ENTRE A FUMAÇA E AS CINZAS:

ESTADO DE MAAFA PELA PERSPECTIVA MULHERISMO AFRICANA E A PSICOLOGIA AFRICANA

Autores

  • Aza Njeri
  • Dandara Aziza

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v11i2.53729

Palavras-chave:

Mulherismo africana, Filosofia africana, Psicologia africana, RAP, Estado de Maafa

Resumo

Este artigo é um estudo sobre o Estado de Maafa (Njeri, 2020) a partir da perspectiva do Mulherismo Africana e da Psicologia Africana como possibilidades de luta anti genocida, antirracista e anti Maafa. Busca-se contribuir com Estudos Africana, Estudos Decoloniais, Filosofia da Ancestralidade e Quilombismo.  Como corpus literário de análise, utilizamos o Rap “Herança” da artista Drik Barbosa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANI, Marimba. Yurugu: An African-Centered Critique of European Cultural Thought and Behavior. Trenton: África World Press, 1994. Disponível em: https://estahorareall.wordpress.com/2015/08/07/dr-marimba-ani-yurugu-uma-critica-africano-centrada-do-pensamento-e-comportamento-cultural-europeu/

AKBAR, Na’im. Akbar Papers in African Psychology. Tallahassee: Mind Productions & Associates, Inc, 2004.

ASANTE, Molefi K. Afrocentricidade: notas sobre uma posição disciplinar. In: NASCIMENTO, Elisa L.(Org.). Afrocentricidade - uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009. p. 93-110.

AZIZA, Dandara (ROSA, Dandara S.); FARIA, Caroline R.; SISI, Ayana (NASCIMENTO, Nathalia). A vida é desafio: caminhos para o (re)descobrimento da potência de negros meninos-homens. In: Intramuros. Notas sobre uma educação libertária e transformadora. Org: NOGUEIRA, Cícero; DEGANI, Ana P. Rio de Janeiro: Curió Editora Social, 2019. p. 51-69.

BANKOLE, Katherine. Mulheres africanas nos Estados Unidos. In: NASCIMENTO, Elisa L.(Org.). Afrocentricidade - uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009. p.197-217.

BARBOSA, Drik et Al.. Herança. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=CguPlt4_7s

CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005. 339f. Tese de Doutorado em Filosofia da Educação. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

CARNEIRO, Sueli. Escritos de uma vida. Belo Horizonte, Letramento, 2018.

COATES, Ta-Nehisi. Entre o mundo e eu tradução. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.

DOVE, Nah. Duafe: Mães afrikanas portadoras da cultura desenvolvedoras da mudança social. São Paulo: Medu Neter, 2020.

EMICIDA. Inácio da Catingueira. 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/results?search_query=in%C3%A1cio+da+catingueira+emicida+

______. Ismália. São Paulo: 2019. Disponível em: https://www.youtube.c om/watch?v=4pBp8hRmynI .

EVARISTO, Conceição (2017). Becos da Memória. 200p. Rio de Janeiro: Pallas.

FINCH III, Charles S.; NASCIMENTO, Elisa S. In: NASCIMENTO, Elisa L.(Org.). Afrocentricidade - uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009. p.197-217.

FU-KIAU, Kimbwandende B. A visão bântu kôngo da sacralidade do mundo natural. Trad. Valdina O. Pinto. 2015. Disponível em: https://estahorareall.files.wordpress.com/2015/07/

dr-bunseki-fu-kiau-a-visc3a3o-bantu-kongo-da-sacralidade-do-mundo-natural.pdf

______. Self-healing power and the therapy: old teachings from África. Baltimore: Inprint Editions, 1991.

GONZALEZ. Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. In: Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, nº92/93, 1988b, p.69-82.

______. Primavera para rosas negras. São Paulo: Diáspora Africana UCPA, 2018.

HOOKS, bell. Vivendo de amor. In: Weneck, Jurema; MENDONÇA, Maisa; WHITE, Evelyn C.. O livro da saúde das mulheres negras: nossos passos vêm de longe. Rio de Janeiro, Pallas, 2006. p.188-198.

HUDSON-WEEMS, Cleonora. Africana Womanism - O outro lado da moeda. 2001. Disponível em: https://quilombouniapp.wordpress.com/2012/03/22/africana-womanism-o-outro-lado-da-moeda/

ITAMARATY. Documento final do Encontro de África e a Diáspora. 2013. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/credn/noticias/documento-final-do-encontro-de-africa-e-a-diaspora .

JAMISON, Dereef F. Wade Nobles: o intelectual como curandeiro. In: Journal of Black Studies. Vol 48, 2017, p. 535-550.

KARENGA, Maulana. A função e o futuro dos estudos Africana: reflexões críticas sobre sua missão, seu significado e sua metodologia. In: NASCIMENTO, E.L. (Org.). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009. p. 333-360.

KASHINDI, Jean-Bosco Kakozi. Ubuntu como ética africana, humanista e inclusiva. In: Cadernos IHUideias. São Leopoldo: Unisinos, Ano 15. nº254. Vol. 15, 2017.

M’BOKOLO, Elikia. O impacto da tráfico de escravos na África. 1998. Disponível em: https://mondediplo.com/1998/04/02.africa

MBEMBE, Achille. Necropolítica. Biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. Trad. Renata Santini. São Paulo: n-1 edições, 2019.

MORAES, Viviane. (Aza Njeri). Canto em Lira quebrada: uma leitura da poética de Guita Jr.. Maputo: Editora Alcance: 2015.

NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 2017.

______. Quilombismo: um conceito emergente do processo histórico-cultural da população afro-brasileira. In: NASCIMENTO, Elisa L.(Org.). Afrocentricidade - uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009. p. 197-218.

NASCIMENTO, Beatriz. Quilombola e intelectual. Diáspora africana: Editora Filhos da África, 2018.

NJERI, Aza. Educação afrocêntrica como via de luta antirracista e sobrevivência na maafa. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação. Número 31: mai.-out./2019, p. 4-17.

______. Reflexões artístico-filosóficas sobre a humanidade negra. In.: Ítaca. Especial Filosofia Africana. n.º 36. Rio de Janeiro, UFRJ, 2020. p. 164-226.

NJERI, Aza; SISI, Ayana; AZIZA, Dandara. Psicologia africana como ferramenta de mudança social. In: Congresso Alfepsi. Rio de Janeiro: Alfepsi, 2018.

NJERI, Aza; RIBEIRO, Katiúscia. Mulherismo africana: práticas na diáspora brasileira. In: Currículo sem Fronteiras. v. 19. n. 2, p. 595-608, maio/ago. 2019.

NOBLES. Wade. Sakhu Sheti: retomando e reapropriando um foco psicológico afrocentrado. In: NASCIMENTO, E. L. (Org.) Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009.

ONIRÉ, Hamilton Borges. Plano de ação. 2020. Disponível em: https://medium.com/@hamiltonborgesescritor/plano-de-a%C3%A7%C3%A3o-36d0d1b6e861 .

OYEWÙMÍ, Oyèrónké. Conceituando gênero. In: Pensamento Preto. Vol. III. São Paulo: Editora Filhos da África, 2019.

SHAKUR, Assata. Assata Shakur: Escritos. Brasília: Quilombo X: 2016

SOUZA. Neusa Santos. Tornar-se negro. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1983.

TRINDADE, Azoilda Loretto. Valores afro-brasileiros na educação. 2008. Disponível em: http://www.diversidadeducainfantil.org.br/PDF/Valores%20civilizat%C3%B3rios%20afrobrasileiros%20na%20educa%C3%A7%C3%A3o%20infantil%20-%20Azoilda%20Trindade.pdf

_________. “Valores civilizatórios afro-brasileiros e educação infantil: uma contribuição afro-brasileira”. In: BRANDÃO, Ana P.; TRINDADE, Azoilda L.. Modos de brincar: caderno de atividades, saberes e fazeres. Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, 2010. Disponível em: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/cltl/article/view/10153/9062 .

URASEE, Anin. Uma introdução aos 18 princípios do Mulherismo Africana. In: Coleção pensamento preto III. São Paulo: Filhos de África, 2019.

WILSON, Amos N. The falsification of Afrikan consciousness: Eurocentric history, psychiatry, and the politics of white supremacy. Brooklyn: Afrikan World InfoSystems, 1993.

Downloads

Publicado

22-07-2020