PAGA-SE COM REZAS: O PEDITÓRIO DOS CARMELITAS TURÔNICOS DAS CAPITANIAS DE PERNAMBUCO E PARAÍBA NO SÉCULO XVIII
Palavras-chave:
Carmelitas. Dízimo. Esmolas.Resumo
O processo de colonização da América portuguesa se relaciona diretamente com o ideário de construção de um reino global católico. Instituído o padroado, Portugal possuía a atribuição de arrecadar o imposto eclesiástico chamado de dízimo responsabilizando-se por financiar todo o projeto catequético no alémmar. O clero regular constituiu o principal baluarte da cristianização possuindo dentre as suas atribuições a conversão dos indígenas e manutenção da fé católica no território português. Os carmelitas turônicos, que se estabeleceram nos conventos do Recife, Goiana e Cidade da Paraíba, eram instrumentos ativos do processo de formação de uma identidade católica do além-mar com Portugal. Analisando a documentação do Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa, percebe-se que o labor espiritual demandava encargos financeiros maiores do que o dinheiro arrecadado através do repasse do dízimo à Ordem. Para sanar esse déficit, os carmelitas turônicos recorreram ao peditório de esmolas, que poderia ser direcionado ao rei e/ou a particulares. O presente artigo pretende analisar como funcionava esse peditório no século XVIII, quais a contrapartidas oferecidas para a concessão e o papel das esmolas na economia da salvação.Downloads
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Publicado
2015-06-30
Como Citar
HONOR, A. C. PAGA-SE COM REZAS: O PEDITÓRIO DOS CARMELITAS TURÔNICOS DAS CAPITANIAS DE PERNAMBUCO E PARAÍBA NO SÉCULO XVIII. Saeculum, [S. l.], n. 32, p. 11, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/srh/article/view/27072. Acesso em: 5 nov. 2024.
Edição
Seção
Dossiê