PAGA-SE COM REZAS: O PEDITÓRIO DOS CARMELITAS TURÔNICOS DAS CAPITANIAS DE PERNAMBUCO E PARAÍBA NO SÉCULO XVIII

Autores

  • André Cabral Honor UnB

Palavras-chave:

Carmelitas. Dízimo. Esmolas.

Resumo

O processo de colonização da América portuguesa se relaciona diretamente com o ideário de construção de um reino global católico. Instituído o padroado, Portugal possuía a atribuição de arrecadar o imposto eclesiástico chamado de dízimo responsabilizando-se por financiar todo o projeto catequético no alémmar. O clero regular constituiu o principal baluarte da cristianização possuindo dentre as suas atribuições a conversão dos indígenas e manutenção da fé católica no território português. Os carmelitas turônicos, que se estabeleceram nos conventos do Recife, Goiana e Cidade da Paraíba, eram instrumentos ativos do processo de formação de uma identidade católica do além-mar com Portugal. Analisando a documentação do Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa, percebe-se que o labor espiritual demandava encargos financeiros maiores do que o dinheiro arrecadado através do repasse do dízimo à Ordem. Para sanar esse déficit, os carmelitas turônicos recorreram ao peditório de esmolas, que poderia ser direcionado ao rei e/ou a particulares. O presente artigo pretende analisar como funcionava esse peditório no século XVIII, quais a contrapartidas oferecidas para a concessão e o papel das esmolas na economia da salvação.

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Biografia do Autor

André Cabral Honor, UnB

Graduado e Mestre em História pela Universidade Federal da Paraíba. Doutor em História pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professor Adjunto de História do Brasil Colonial no Departamento de História da Universidade de Brasília.

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Publicado

2015-06-30

Como Citar

HONOR, A. C. PAGA-SE COM REZAS: O PEDITÓRIO DOS CARMELITAS TURÔNICOS DAS CAPITANIAS DE PERNAMBUCO E PARAÍBA NO SÉCULO XVIII. Saeculum, [S. l.], n. 32, p. 11, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/srh/article/view/27072. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê