Patrimônio e memória
um debate histórico sobre a torre do Convento Carmelita do Recife, Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2022v27n47%20(jul./dez.).62714Palavras-chave:
Arquitetura, Pernambuco, Período Holandês, Patrimônio, CarmelitasResumo
O artigo toma como ponto de partida a investigação sobre a possibilidade de torre do Convento Carmelita do Recife ser um vestígio do Palácio da Boa Vista, edifício construído na Ilha de Antônio Vaz que serviu de segunda instância para o administrador Maurício de Nassau. Com a expulsão dos holandeses da América portuguesa, os carmelitas ocuparam o Palácio da Boa Vista onde fundaram uma pequena capela. Essa doação do prédio e seus arredores aos religiosos de Nossa Senhora do Carmo levantou questionamentos sobre se a torre seria a reminiscência do Palácio. Baseando-se numa gama de documentos produzidos numa longa duração, procuramos entender melhor a origem desta edificação, mas também compreender como este espaço resguarda uma pluralidade de significações memoriais que contribuem para o embate travado sobre seu uso na contemporaneidade.
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