Discourse and Practice of Inclusion of People with Disabilities: analysis of a Brazilian case study
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2238-104X.2024v14n2.67318Keywords:
people with disabilities, inclusion policies, personnel managementAbstract
Objective: To analyze how the process of inclusion of people with disabilities works in a private professional education institution in Belo Horizonte, Minas Gerais, based on the narratives of employees with disabilities and employees without disabilities in people management. Method: Descriptive and qualitative approach in a single case study, involving 36 participants and employing the content analysis technique. Main results: The institution has a discourse aimed at promoting social inclusion, but it does not have inclusion policies and, thus, is not institutionally committed. There is a disparity between the discourse aligned with the people management team regarding actions to promote inclusion and what is practiced, so the institution has been carrying out integration and not inclusion, being conditioned to comply with the Brazilian Quota Law. Academic contributions: When researching the inclusion process for people with disabilities, it is important to ensure the alignment with human resource management. Practical contributions: The institution has accessed the research results, developed an Inclusive Education Work Instruction in April 2021, an inclusive education policy in the same period, and an Inclusive Resources Manual for communication in April 2022. Under the current management, a diversity, equity, and inclusion area is being created, but it remains non-compliant with the quota for persons with disabilities.
Downloads
References
Achilles, P. L. M., Nunes, S. C., & Sarsur, A. M. (2021, outubro). A experiência da inclusão no trabalho sob múltiplos olhares: o que dizem as pessoas com deficiência, os gestores e a área de Recursos Humanos? Anais do Encontro da ANPAD, online, 45. Recuperado de http://anpad.com.br/uploads/articles/114/approved/17c3433fecc21b57000debdf7ad5c930.pdf
Amâncio, D. L. P., & Mendes, D. C. (2023). Pessoas com deficiência e ambiente de trabalho: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Educação Especial, 29, e0140, 161-180. https://doi.org/10.1590/1980-54702023v29e0140
Ashley, P. (2002). Responsabilidade Social nos Negócios. São Paulo: Saraiva.
Balassiano, M., Seabra, A. A., & Lemos, A. H. (2005). Escolaridade, salários e empregabilidade: tem razão a teoria do capital humano? Revista de Administração Contemporânea, 9(4), 31–52. https://doi.org/10.1590/S1415-65552005000400003
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições, 70.
Batista, R C G. (2020). Práticas inovadoras de gestão de pessoas como fator facilitador para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho: um estudo de caso no Senac de Belo Horizonte. (Dissertação de Mestrado). Centro Universitário UMA, Belo Horizonte, MG, Brasil.
Beltrão, D.C., & Brunstein, J. (2012). Reconhecimento e construção da competência da pessoa com deficiência na organização em debate. Revista de Administração, 47(1), 7-21. https://doi.org/10.5700/rausp1022
Bitencourt, C. (2009). Gestão Contemporânea de Pessoas: novas práticas, conceitos tradicionais. São Paulo: Bookman.
Brunstein, J., & Serrano, C. A. (2008). Vozes da diversidade: um estudo sobre as experiências de inclusão de gestores e PcDs em cinco empresas paulistas. Cadernos Ebape. BR, 6, 01-27. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/5085
Carvalho-Freitas, M. N. (2012). Validação do inventário de concepções de deficiência em situações de trabalho (Icd-St). Psico-Usf, 17(1), 33-42. https://doi.org/10.1590/S1413-82712012000100005
Carvalho-Freitas, M. N., & Marques, A. L. (2007). A Diversidade através da História: a inserção no trabalho de pessoas com deficiência. Organizações & Sociedade, 14(41), 59-78. https://doi.org/10.1590/S1984-92302007000200003
Carvalho-Freitas, M. N., & Marques, A. L. (2010). Inserção de Pessoas com Deficiência em organizações brasileiras: um estudo com empresas socialmente responsáveis. Gestão.Org, 8(3), 483-502. Recuperado de https://periodicos.ufpe.br/revistas/gestaoorg/article/view/21664
Carvalho-Freitas, M. N., Oliveira, M. S., Tette, R. P. G., & Santos, J. C. (2023). Organizational context and inclusion: Perceptions of managers and people with disabilities. Applied Psychology - An International Review, 23, 1-29. https://doi.org/10.1111/apps.12486
Carvalho-Freitas, M. N., Toledo, I. D., Nepomuceno, M. F., Suzano, J. de C. C., & Almeida, L. A. D. (2010). Socialização organizacional de pessoas com deficiência. Revista De Administração de Empresas, 50(3), 264–275. https://doi.org/10.1590/S0034-75902010000300003
Cervo, A. L., & Bervian, P. A, & Silva, R. (2007). Metodologia Científica. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Cimera, R. E. (2012). The economics of supported employment: what new data tell us. Journal of Vocational Rehabilitation, 37(2), 109-117. https://doi.org/10.3233/JVR-2012-0604
Coelho, V. P., & Ornelas, J. (2010). Os contributos do Emprego Apoiado para a integração das pessoas com doença mental. Análise Psicológica, 28(3), 465-478. Recuperado de http://hdl.handle.net/10400.12/271
Costa, M. S. S., Ferreira, C. A. A., Nunes, S. C., & Santos, M. B. (2022). Tecnologia assistiva no contexto do trabalho durante a pandemia do Covid-19. Revista de Administração Unimep, 19(10), 172-194. Recuperado de https://www.raunimep.com.br/ojs/index.php/rau/article/view/1891
Costa, M. S. S., Santos, N. K. F. S., & Ferreira, C. A. A. (2022). Accessibility for people with disabilities: analysis of the cartoon genre, Revista Expectativa, 21(2), 73-90. http://dx.doi.org/10.48075/revex.v21i2.28270
Decreto n. 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta a Lei n. 10.048, de 8 de novembro de 2000. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10098.htm.
Dias, G. N., Carvalho-Freitas, M. N., & Tette, R. P. G. (2018). Evidências de validade do inventário de percepção de barreiras atitudinais no trabalho por pessoas com deficiência. Estudos de Psicologia, 23(3), 248-258. https://dx.doi.org/10.22491/1678-4669.20180024
Ferdman, B. M. (2017). Paradoxes of inclusion: Understanding and managing the tensions of diversity and multiculturalism. The Journal of Applied Behavioral Science, 53(2), 235-263. https://doi.org/10.1177/0021886317702608
Fernandes, A. L., & Silva, S. M. D. (2008). Recrutamento e seleção do profissional portador de deficiência nas organizações: integração ou inclusão? Facef Pesquisa, 11(2), 186-206. Recuperado de http://legacy.unifacef.com.br/facefpesquisa/2008/nr2/v11n2artigo4.pdf
Fernandes, L. B., Schlesener, A., & Mosquera, C. (2011). Breve histórico da deficiência e seus paradigmas. Revista do Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Musicoterapia, 2, 132-144. https://doi.org/10.33871/2317417x.2011.2.1.181
Fleury, M. T. L., Shinyashiki, G. T., & Stevanato, L. A. (1997). Arqueologia teórica e dilemas metodológicos dos estudos sobre cultura organizacional. In Cultura Organizacional e Cultura Brasileira. São Paulo: Atlas.
Garbe, D. S. (2012). Acessibilidade às pessoas com deficiência física e a Convenção Internacional de Nova Iorque. Revista Unifebe, Balneário, 10, 95-104. Recuperado de https://periodicos.unifebe.edu.br/index.php/RevistaUnifebe/article/view/3
Goffman, E. (2004). Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. São Paulo, SP: LTC.
Guedes, L C. (2007). Barreiras atitudinais nas Instituições de Ensino Superior: questão de educação e empregabilidade. (Tese de Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil.
Guimarães, M. P. (2009). Uma abordagem holística na prática do design universal. Avanços e desafios na construção de uma sociedade inclusiva. Belo Horizonte: Editora PUC-Minas.
Holvino, E., Ferdman, B. M., & Merrill-Sands, D. (2004). Creating and sustaining diversity and inclusion in organizations: Strategies and approaches. In M. S. Stockdale & F. J. Crosby (Eds.), The psychology and management of workplace diversity (pp. 245–276). Blackwell Publishing.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2023). Pessoa com deficiência 2022. PNAD Continua. Agência IBGE Notícias. Recuperado de https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2023/julho/mdhc-e-ibge-divulgam-pesquisa-inedita-sobre-pessoas-com-deficiencia-nesta-sexta-feira-7
Instituto ETHOS. (2010). Perfil social, racial e de gênero das 500 maiores empresas do Brasil e suas ações afirmativas. São Paulo: Instituto Ethos.
Jovchelovitch, S. (1996). In defense of representations. Journal for the theory of social behaviour, 26(2), 121-135. https://doi.org/10.1111/j.1468-5914.1996.tb00525.x
Konig, A., & Schalock, R. (1991). Supported employment: equal opportunities for severely disabled men and women. International Labour Review, 130(1),21-37. Recuperado de https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8465110/
Kuznetsova, Y., & Bento, J.P.C. (2018). Workplace Adaptations Promoting the Inclusion of Persons with Disabilities in Mainstream Employment: A Case-Study on Employers’ Responses in Norway. Social Inclusion, 6(2), 34–45. https://doi.org/10.17645/si.v6i2.1332
Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991. (1991). Lei de Benefícios da Previdência Social e Contratação de Deficientes nas empresas. Recuperado de https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1991/lei-8213-24-julho-1991-363650-normaatualizada-pl.html
Lei n. 10.048, de 8 de novembro de 2000. (2000). Dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e dá outras providências. Recuperado de https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10048.htm
Lei n. 13.146, de 6 de julho 2015. (2015). Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Recuperado de https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
Lima, F. J., Guedes, L. C., & Guedes, M. C. (2010). Áudio-descrição: orientações para uma prática sem barreiras atitudinais. Revista Brasileira de Tradução Visual, 2(2), 1-22. Recuperado de http://www.rbtv.associadosdainclusao.com.br/index.php/principal/article/viewArticle/28.
Maia, A. M. C., & Carvalho-Freitas, M.N. (2015). O trabalhador com deficiência na organização: um estudo sobre o treinamento e desenvolvimento e a adequação das condições de trabalho. REAd. Revista Eletrônica de Administração, 82(3), p. 689-718. https://doi.org/10.1590/1413-2311.0722014.54834
Moreira, L. B., Cappelle, M. C. A., & Carvalho-Freitas, M. N. (2015). A dinâmica identitária de pessoas com deficiência: um estudo no Brasil e nos Estados Unidos. Mackenzie Management Review, 16(1),40-61. https://dx.doi.org/10.1590/1678-69712015/administracao.v16n1p40-61
Nepomuceno, M. F., & Carvalho-Freitas, M.N. (2021). Estereótipos de pessoas com deficiência: competência versus cordialidade na questão das cotas. Interação em Psicologia, 25(1), p. 66-77. http://dx.doi.org/10.5380/riep.v25i1.71219
Neves-Silva, P., Prais, F. G., & Silveira, A. M. (2015). Inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho em Belo Horizonte, Brasil: cenário e perspectiva. Ciência & Saúde Coletiva, 20(8), 2549-2558. https://doi.org/10.1590/1413-81232015208.17802014
Observatório da Deficiência. Blog. (2024). Deficiências não visíveis: importância do símbolo de identificação para inclusão. Recuperado de https://www.observatoriodeficiencia.com/post/defici%C3%AAncias-n%C3%A3o-vis%C3%ADveis-import%C3%A2ncia-do-s%C3%ADmbolo-de-identifica%C3%A7%C3%A3o-para-inclus%C3%A3o. Acesso 18 jun 2024.
Patton, M. G. (2002). Qualitative research and evaluation methods. Thousand Oaks, CA: Sage.
Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. (2012). Aprovar as seguintes diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Recuperado de https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf
Ribas, J. (2017). Preconceito contra as pessoas com deficiência: as relações que travamos com o mundo. São Paulo: Cortez.
Rohden, L. (2023). Inclusion and diversity in companies: Premises to maximize quality of life and profitability. Brazilian Administration Review, 20(2), e230058. https://doi.org/10.1590/10.1590/1807-7692bar2023230058
Saraiva, L. A. S., & Irigaray, H. A. D. R. (2009). Políticas de diversidade nas organizações: uma questão de discurso? Revista de Administração de Empresas, 49, 337-348. https://doi.org/10.1590/S0034-75902009000300008
Sassaki, R. K. (2003). Terminologia sobre deficiência na era da inclusão: mídia e deficiência. Brasília: Fundação Banco do Brasil.
Shannon, C. D., Schoen, B., Tansey, T. N. (2009). The effect of contact, context, and social power on undergraduate attitudes toward persons with disabilities. Journal of Rehabilitation, 75(4), 11-18.
Silva, O.M. (2009). A Epopeia ignorada: edição de mídia. São Paulo: Faster.
Silver, H. (2015). Social Exclusion. In A.D. Smith, X. Hou, J. Stone, R. Dennis and P. Rizova (Eds), The Wiley Blackwell Encyclopedia of Race, Ethnicity, and Nationalism https://doi.org/10.1002/9781118663202.wberen591
Suibhne, N. O., & Finnerty, K. (2014). The Irish Association of supported employment job shadow initiative: a tool for supported employment. Journal of Vocational Rehabilitation, 41(1), 3-11. https://doi.org/10.3233/JVR-140693
Urríes, J.F. B., & Verdugo, M. A. (2007). El lento avance del empleo con apoyo. Gizarte.doc, Maiatza, 7.
Völker, M. P. (2014). Supported employment in Argentina. Journal of Vocational Rehabilitation, 41, 77-81. https://doi.org/10.3233/JVR-140702
Yin, R. K. (2005). Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.
Zanelli, J. C. (2002). Pesquisa qualitativa em estudos da gestão de pessoas. Estudos de Psicologia, 7(spe), 79–88. https://doi.org/10.1590/S1413-294X2002000300009
