O 'obliquo' e o 'simulado' no discurso do projeto político-pedagógico
DOI:
https://doi.org/10.15687/rec.v3i1.9106Resumo
O projeto político pedagógico, entendido como instrumental curricular de diálogo político que define os rumos da escola, ainda não ocupa centralidade no cotidiano escolar. Constata-se confluências e ambigüidades ao verificar o discurso oficial e a voz do educador. Questiona-se as possibilidades de pensar a diferença e os discursos que se desdobram sobre o currículo multi(inter)cultural se não há esse movimento ao debate teórico político-filosófico no interior das escolas. Assim, o presente estudo se dispõe a analisar os discursos sobre o projeto político-pedagógico a partir do que ele tem de oblíquo e simulado e refletir sobre os vínculos entre cultura e poder. Busca-se, conforme acredita Canclini(2000, p.345) em sua defesa dos processos de hibridismo verificar quais são as conseqüências políticas que decorrem da passagem de uma concepção vertical e bipolar das relações sociopolíticas para outra descentralizada e multideterminada. A abordagem de análise crítica do discurso parece pertinente por indicar que "os textos contêm traços e pistas de rotinas sociais complexas" (FAIRCLOUGH, 2001, p.100). Oportunizar a voz do professor nesse cenário torna-se relevante a fim de verificar as projeções discursivas que ele faz acerca do seu papel na condução do projeto político-pedagógico da escola.Downloads
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