MUDANÇAS CURRICULARES NA CONSTRUÇÃO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NO URUGUAI
mudou a concepção de sociologia que ensinamos?
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2020v13n2.51122Palavras-chave:
Currículo, Práticas curriculares, Ensino de SocioelogiaResumo
Este trabalho busca fornecer contribuições essenciais para incentivar o debate sobre práticas curriculares, que por si só abrigam tensões e conflitos nos processos de mudança curricular. Tensões e conflitos que podem ser observados na história do corpo docente de Sociologia do Ensino Médio no Uruguai. Para o ensino de Sociologia no Ensino Secundário no Uruguai, foi necessário até 2008 se formar necessariamente na Especialização em Educação Cívica-Direito-Sociologia. Especialidade nutrida por duas epistemologias diferentes, jurídica e sociológica. Esse treinamento foi enquadrado na hegemonia do direito, fundamentalmente uma educação formalista-legal. Essa realidade inibiria o desenvolvimento autônomo do ensino de Sociologia. Um tour pelas mudanças curriculares propostas pelo corpo docente de sociologia no ensino médio do Uruguai, abordando a análise dos planos 1977, 1986, 1996, reformulação 2005, 2008. Busca refletir sobre os obstáculos epistemológicos no ensino da Sociologia ao longo das mudanças curriculares em sua história, considerando os mitos e tradições construídas em seu desenvolvimento como sujeito do Ensino Secundário. Finalmente, pretendemos começar a delinear uma hipótese de trabalho na qual investigamos o que aconteceu quando ocorreram mudanças curriculares, perguntando-nos se a concepção de sociologia que ensinamos mudou? Isso permitiria observar se as mudanças curriculares ocorridas geraram mudanças nas práticas curriculares, ou se, pelo contrário, professores e alunos não os apropriam.
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