CORPOS QUE QUEBRAM

interseccionalidade, fractalidade, interferência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15687/rec.v15i1.62931

Palavras-chave:

Infância, Corpos negros, Diferença

Resumo

Este artigo revisa o debate sobre a interseccionalidade e seus efeitos na pesquisa em currículo com ênfase nas políticas dos corpos nas escolas de Educação Infantil. Embora o debate sobre a interseccionalidade seja oficialmente descrito como nascido no final da década de 1980, sua emergência pode ser rastreada até a institucionalização dos estudos da mulher na década de 1970 e o movimento feminista da década de 1960. Feminismos negros, incluindo no Brasil, há muito defendem a força da categoria como espinha dorsal do pensamento feminista. Porém, nos últimos anos, a interseccionalidade tem enfrentado críticas, desde a filosofia feminista negra até a pesquisa política aplicada. Este artigo utilizará duas histórias heterogêneas de corpos infantis racializados e as suas performances de dança e canto de funk nas escolas para produzir uma reimaginação da relação entre currículo e diferença. Esta investigação aciona o pensamento fractal de Denise Ferreira da Silva para suplementar a interseccionalidade com considerações onto-epistemológicas sobre padrões de interferência, ou seja, em que corpo e mundo estão sempre enredados.

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Biografia do Autor

Lorraine Gonçalves, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil.

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro e professora do Setor de Educação Infantil do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

 

Victor Pereira de Sousa, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Brasil.

Especialista em Antropologia e mestrando na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Thiago Ranniery, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil.

Doutor em Educação e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publicado

25-05-2022

Como Citar

GONÇALVES, L.; PEREIRA DE SOUSA, V.; RANNIERY, T. CORPOS QUE QUEBRAM: interseccionalidade, fractalidade, interferência . Revista Espaço do Currículo, [S. l.], v. 15, n. 1, p. 1–20, 2022. DOI: 10.15687/rec.v15i1.62931. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec/article/view/62931. Acesso em: 18 nov. 2024.