A CULTURA AFRO-BRASILEIRA NO ENSINO BÁSICO E SUPERIOR

reflexões na área STEM

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15687/rec.v15i1.62952

Palavras-chave:

Pertencimento, Ambiente educacional, Políticas públicas

Resumo

No Brasil, o acesso da população negra à educação foi inicialmente proibida, orquestradamente dificultado e moralmente desfavorecido. Após a promulgação de leis que obrigam o ensino da cultura afro-brasileira (Lei Federal nº 10.639/2003) e fornecem uma maior possibilidade de acesso ao Ensino Superior (Lei Federal nº 12.711/2012) e a concursos públicos (Lei Federal nº 12.990/2014), a educação e o acesso a ela de grande parte da população negra no Brasil teve pequenos avanços, mas ainda existe um longo caminho a ser percorrido, principalmente na área STEM. Este trabalho teve como objetivo compreender a cultura negra a partir dos estudantes negros dos cursos de graduação da Escola de Química e Alimentos da Universidade Federal do Rio Grande, realizando análises quanti (ingresso e performance) e qualitativas (Análise Textual Discursiva de respostas a um questionário semiestruturado). Nossos resultados mostraram que o número de estudantes negros que ingressam nos cursos de graduação da EQA/FURG é bem inferior ao dos não negros. Porém, mesmo compreendendo que a cultura afro-brasileira ainda não é intensamente trabalha nos contextos educacionais, tanto de nível básico quando universitário, os estudantes negros possuem uma performance similar ao dos não negros. Em outras palavras, não falta capacidade, falta é oportunidade!

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Biografia do Autor

Manuel de Souza, Universidade Federal do Rio Grande, Brasil.

Doutor em Aquicultura e bolsista de Pós-Doutorado Júnior pela Universidade Federal do Rio Grande.

Aline Dorneles, Universidade Federal do Rio Grande, Brasil.

Doutora em Educação em Ciências e professora da Universidade Federal do Rio Grande.

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Publicado

28-05-2022

Como Citar

SOUZA, M. de; DORNELES, A. A CULTURA AFRO-BRASILEIRA NO ENSINO BÁSICO E SUPERIOR: reflexões na área STEM. Revista Espaço do Currículo, [S. l.], v. 15, n. 1, p. 1–16, 2022. DOI: 10.15687/rec.v15i1.62952. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec/article/view/62952. Acesso em: 18 nov. 2024.