DESAFÍOS DE LA EDUCACIÓN INTERCULTURAL PARA LAS POLÍTICAS CURRICULARES
un análisis de la xenofobia motivada por el racismo religioso
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2021v14n2.44939Palabras clave:
Educación Intercultural, Política Curricular, Xenofobia, Religión Africana y Afrodescendiente, Escuela, EnseñandoResumen
El surgimiento de discusiones sociales sobre temas que abarcan a personas y poblaciones en algún proceso de vulnerabilidad estatal y / o social es necesario en espacios colectivos, como la escuela. El presente estudio toma como centro de análisis la xenofobia motivada por el racismo religioso a las religiones de africanos y descendientes de africanos. Este estudio tiene como objetivo evaluar si las formulaciones epistemológicas de la Educación Intercultural Alemana, podrían ser trasplantadas y aplicadas, como instrumento preventivo-pedagógico para enfrentar las acciones del racismo religioso, presentes en la política cotidiana del currículo en la educación brasileña. Los procedimientos metodológicos cualitativos se desarrollaron en tres momentos, a saber: 1) revisión de la literatura; 2) estudio de datos hemerográficos; y, 3) análisis del contenido y redacción del informe de investigación. Al final de estos procesos, es posible señalar principalmente que: el tratamiento de la xenofobia (aversión al extraño), como ocurre en la realidad europea, no debe equipararse con la realidad brasileña, ya que las razones de la interculturalidad en Alemania (diálogo con la diferencia que surge de la migración), son distintos de la razón de ser que condujo a su implementación en Brasil (diálogo con pueblos y comunidades tradicionales); y que, urge reflexionar sobre la xenofobia, como ejemplo, las acciones de racismo religioso dirigidas a las comunidades tradicionales (pueblos terreiros) dentro y fuera del ámbito escolar.
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