UNA CLASE DE HISTORIA NO NARCISICA
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2020v13nEspecial.53988Palabras clave:
Clase no narcisista, Perspectivismo, Lección tentacular, Temporalidad, SentidoResumen
Este es un ensayo teórico sobre la clase de historia. Desde la disposición inicial a dudar ante las prácticas narrativas modernas, eurocéntricas y, sobre todo, narcisistas, el artículo propone tejer un camino de desviación. Esto requiere problematizar la universalidad del régimen moderno de historicidad, para que, desde una perspectiva de perspectiva, en diálogo con Nietzsche, Viveiros de Castro y Deleuze, se piense en una Clase Tentacular, no narcisista. En esta clase, cuyo concepto es pensado y dramatizado en el artículo, se cuestiona la limitación del sentido a la identidad entre materia e imaginación, vinculando la obra del sentido con lo impensable. Parece que las acciones más importantes para una clase no narcisista son vacilar y "estar atentos" en relación con las formas en que activamos los espejos perceptivos y cómo hacemos narrativa el pasado. El objetivo de crear condiciones para una clase no narcisista parte también del diálogo con Bergson, asumiendo que es posible vivir “un poco de tiempo en estado puro”, insistiendo en el carácter siempre contingente del tiempo bloqueado en la forma lógica de los escenarios posibles. El resultado es una clase de Historia a través de la cual fluyen los ilimitados significados, la multiplicidad de la materia y la pluralidad de las temporalidades de los pueblos, culturas o formas de vida.
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