BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E (SEMI) FORMAÇÃO

quais os dilemas para a escola atual?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2020v13nEspecial.44981

Palavras-chave:

BNCC, Teoria Crítica, Formação

Resumo

Este artigo trata do tema (semi) formação, Base Nacional Comum Curricular e escolarização. É resultado de reflexões e problematizações oriundas da disciplina de Currículo e Escola por mim ministrada junto aos cursos de Licenciatura de uma Universidade do Estado de São Paulo. Tem como objetivo geral refletir criticamente sobre as influências que a BNCC traz às políticas de formação docente na atualidade. Além do suporte bibliográfico educacional específico, o artigo ampara-se nas discussões teóricas desenvolvidas por Theodor Adorno em seus textos filosófico-educacionais discorrendo sobre o conceito de (semi) formação e educação. A análise proposta conclui que a BNCC poderá transformar a estrutura curricular brasileira não pelo caminho da formação cultural (Bildung), mas pelos interesses mercadológicos baseados em aspectos como competitividade, produtividade e empreendedorismo, reduzindo as possibilidades de crítica. Assim, a crítica adorniana à sociedade performática emerge como um referencial teórico que contempla a possibilidade de desenvolver em bases diferentes a análise do processo social em que se insere a educação escolar e seus vínculos com a Semiformação.

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Biografia do Autor

Ademir Henrique Manfré, Universidade do Oeste Paulista, Brasil.

Doutor em Educação pela Universidade Estadual Paulista e professor da Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação da Universidade do Oeste Paulista.

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Publicado

11-12-2020

Como Citar

MANFRÉ, A. H. BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E (SEMI) FORMAÇÃO: quais os dilemas para a escola atual?. Revista Espaço do Currículo, [S. l.], v. 13, n. Especial, p. 935–945, 2020. DOI: 10.22478/ufpb.1983-1579.2020v13nEspecial.44981. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/44981. Acesso em: 18 nov. 2024.