DESLOCAMENTOS METODOLÓGICOS NAS PESQUISAS EM CURRÍCULO
DOI:
https://doi.org/10.15687/rec.v14iEspecial.61884Palavras-chave:
Metodologias, Modos de fazer, EncruzilhadasResumo
O dossiê pretende estimular conversações sobre os modos de fazer pesquisas no campo do currículo, considerando experimentos, criações e fabulações metodológicas que apontem os usos e limites da categoria currículo, a partir e para além do Ocidente. O intuito é apresentar tensionamentos, resistências, subjetividades diaspóricas, identidades fraturadas, intersecções e a diferença nas práticas e políticas que se desenrolam no ambiente escolar, na relação de profissionais da educação com os movimentos sociais, instituições públicas regulatórias, bem como nas esquinas e nas frestas da vida. Após a virada qualitativa nas pesquisas em educação observa-se a ampliação do número de pesquisas que investem em métodos e técnicas voltados para acessar o “chão da escola”, seja por observações, entrevistas ou conversas, tais estratégias insistem no espaço formativo como lócus para a coleta de dados, reiterando noções de sujeito, autonomia e realidade, que por vezes se chocam com o referencial teórico mobilizado. Nesse sentido, interessa questionar como a produção de mapas conceituais articulam-se com as encruzilhadas, os híbridos, as conversações e com as autobiografias. Em que medida, as pesquisas sobre currículo, produzidas a partir de outros pontos de vista e epistemes têm possibilitado deslocamentos nos pilares ontológicos, éticos e epistemológicos das metanarrativas modernas.
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