TECENDO ESCOLAS OUTRAS
texturas de uma pesquisa (na diferença) em pandemia
DOI:
https://doi.org/10.15687/rec.v15i3.64379Palavras-chave:
Tecido, Escola, PandemiaResumo
Este ensaio desdobra-se de uma tese produzida em uma universidade pública brasileira. Trata-se de uma pesquisa que propõe dar a ver o encontro entre crianças diagnosticadas com deficiências múltiplas, estudantes de uma escola pública, e uma professora, colocando a escrita como um tecido produzido no movimento de uma pesquisa que cartografa os encontros na escola. Um texto que traz em sua composição três texturas: “Entre tecidos”, em que se tece paisagens dentro de um campo problemático implicado na pesquisa, “Entre tramas e urdiduras”, em que se problematiza as linhas de composição da pesquisa afirmando a cartografia como modo de ser, e “Entre texturas múltiplas” em que se evidencia os encontros colocando em questão os modos universalizados que desconsideram o que há de singularidade na relação. Uma das problematizações desta última textura da pesquisa que se apresenta nesse artigo, como um dos desdobramentos da tese, fazendo pensar como o contexto pandêmico possibilitou um olhar outro para a escola. Assim, busca-se problematizar o que se pensa por escola e o que suporta a escola como experiências em pandemia. Na produção da escrita é utilizado um caderno de notas de uma professora, como dispositivo que movimenta a conversa tecida.
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