A GARRAFINHA DE REFRIGERANTE, O RELÓGIO DE PAPEL E A FORCA
invencionices, criações e imaginações infantis para aprender brincando em um currículo
DOI:
https://doi.org/10.15687/rec.v16i2.67154Palavras-chave:
Brincar, Aprender, CurrículoResumo
O presente artigo parte da seguinte questão: como o brincar possibilita o aprender a partir de experiências que as crianças criam para fugir das rotinas e prescrições do currículo? Para trazer problematizações a partir dessa pergunta desenvolvemos uma investigação com inspiração etnográfica de perspectiva pós-crítica em uma escola pública municipal. O argumento desenvolvido aqui é o de que as crianças experimentam, inventam e criam maneiras de brincar para fugir da rotina dos currículos escolares, e assim, aprendem brincando e brincam aprendendo. A partir das experiências que as próprias crianças se expõem, entendemos que ao nos expormos aos afetos bons que elas nos permitem ter, precisamos também, como docentes, inventar outros tempos, intervalos, durações, extensões para proliferar o aprender nos currículos escolares, que escapem da rigidez e do controle dados pelas prescrições normativas que constituem muitos currículos.
Downloads
Métricas
Referências
BARROS, Manoel. Poemas Rupestres. 2ª ed. Rio de Janeiro. Record: 2007.
CUNHA, Mauro Britto; PAIVA, Jair Miranda de. A infância de ensinar e aprender: inventando com e como criança a arte de ser professor. Childhood & philosophy, v. 16, 2020.
GASTALDO, Denise. Pesquisador/a desconstruído/a e influente? Desafios da articulação teoria-metodologia nos estudos pós-críticos. In: MEYER, Dagmar Estermann; PARAÍSO, Marlucy Alves (ORGs.) Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação. Mazza Edições, Belo Horizonte, v. 2, 2012.
GIRARDELLO, Gilka. Imaginação: arte e ciência na infância. Pro-posições, v. 22, p. 72-92, 2011.
KLEIN, Carin; DAMICO, José. O uso da etnografia pós-moderna para a investigação de políticas públicas de inclusão social. In: MEYER, Dagmar Estermann; PARAÍSO, Marlucy Alves (Orgs.). Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação. Mazza Edições, Belo Horizonte, v. 2, 2012.
MEYER, Dagmar Estermann; PARAÍSO, Marlucy Alves (Orgs.). Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação. Mazza Edições, Belo Horizonte, v. 2, 2012.
NETO, José Augusto de Jesus de Oliveira; FARIAS, Carlos Aldemir. Curiosidade e imaginação na infância: a propósito do filme de animação “Scooby-Doo e o Fantasma da Bruxa”. Revista Educação em Questão, v. 59, n. 62, 2021.
OLEGÁRIO, Fabiane. CORAZZA, Sandra Mara. Entre raízes e radículas. O que se passa no currículo escolar. Espaço do Currículo, v. 8. n. 3, p. 356-363, 2015.
PARAÍSO, Marlucy Alves. Diferença no currículo. Cadernos de pesquisa, v. 40, n. 140, p. 587-604, 2010.
PARAÍSO, Marlucy Alves. Currículo e relações de gênero: entre o que se ensina e o que se pode aprender. Revista Linhas, v. 17, n. 33, p. 206-237, 2016.
PARAÍSO, Marlucy Alves. Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação e currículo: trajetórias, pressupostos, procedimentos e estratégias analíticas. In: In: MEYER, Dagmar Estermann; PARAÍSO, Marlucy Alves (ORGs.) Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação. Mazza Edições, Belo Horizonte, v. 2, 2012.
SILVA, Sandra Kretli da; DELBONI, Tania Mara Zanotti Guerra Frizzera. Cotidiano escolar como laboratório de existência: lugar de criação, experimentação e invenção. Espaço do Currículo, v. 9, n. 3, p. 404-411, 2016.
SCHÉRER, René. Aprender com Deleuze. Educação & Sociedade, v. 26, p. 1183-1194, 2005.
SERRES, Michel. Filosofia Mestiça. São Paulo: Nova Fronteira, 1993.
SOARES, Erika Mariana Abreu. Devir-selvagem da criança na educação infantil: um currículo entre voos e pousos da Mariposa. 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao submeter um artigo à Revista Espaço do Currículo (REC) e tê-lo aprovado, os autores concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos à Revista Espaço do Currículo: os direitos de primeira publicação e a permissão para que a REC redistribua esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.