FORMAÇÃO DOCENTE E CURRÍCULO

m estudo do Curso de Geografia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – Unidade Universitária de Campo Grande

Autores

  • Orlando Moreira Junior Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Brasil.
  • Walter Guedes da Silva Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6956-0119

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2019v12n2.42090

Palavras-chave:

Formação., Currículo., Projeto político pedagógico.

Resumo

O presente artigo visa refletir sobre a importância da formação docente e do currículo, a partir da análise do processo de construção coletiva do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de licenciatura em Geografia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Unidade Universitária de Campo Grande. O argumento desenvolvido é o de que o PPC busca atender dois níveis da organização do trabalho docente: a organização do curso em sua totalidade; e a organização do processo formativo que ocorre no desenvolvimento das disciplinas. Deste modo, considera a forma como a reformulação do PPC do curso foi concebida, visando atender, de um lado, as exigências técnicas e normativas e, de outro, priorizando a formação de professores éticos e críticos. O estudo identificou a relevância que o PPC assume na vida discente, docente e para gestores, bem como a importância da valorização de uma formação pautada na construção da identidade docente dos licenciandos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Orlando Moreira Junior, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Brasil.

Mestre Profissional em Educação da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul e professor do curso de Geografia e do Programa de Pós-graduação.

Walter Guedes da Silva, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Brasil.

Doutor em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo e Professor efetivo da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul.

Referências

ANASTASIOU, L. G. C. Da visão de ciência à organização curricular. In: ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P. (Orgs.). Processos de ensinagem na universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 5. ed. Joinville: UNIVILLE, 2005. p.40-63.

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/MEC nº. 2, de 1 de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada Brasília: MEC, 2015.

__________. Resolução CNE/MEC nº 1, de 30 de maio de 2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Brasília: CNE, 2012a.

__________. Resolução CNE/MEC nº 2, de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Brasília: CNE, 2012b.

__________. Resolução CNE/MEC nº 15, de 13 de maio de 2005. Solicitação de esclarecimento sobre as Resoluções CNE/CP nºs 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, e 2/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior. Brasília, 2015.

__________. Presidência da República. Lei nº. 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Brasília, 2012c.

__________. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943. Brasília, 2008a.

__________. Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “história e cultura afro-brasileira e indígena”. Brasília, 2008b.

__________. Decreto nº. 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei Nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e o art. 18 da Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília, 2005.

__________. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº 001, de 17 de junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília 2004.

__________. Parecer nº. 28/2001. Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília, 2001.

__________. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: geografia. Brasília, MEC/SEF, 1998.

CUNHA, M. I. A aula como espaço de inovações e formação docente. In: Anais do Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino (ENDIPE). Porto Alegre, 2008.

FORESTI, M. C. P. P. Subsídios à construção da prática pedagógica na Universidade. Interface: comunicação saúde e educação, Botucatu, SP, v.1, n.1, p. 69-82, 1997. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/icse/v1n1/05.pdf. Acesso em: 11/01/2012.

GUIMARÃES, C. M.; MARIN, F. A. B. G. Projeto pedagógico: considerações necessárias e sua construção. Nuances. Presidente Prudente, v. 4, set. 1988, p. 35-47.

KAERCHER, N. A. A Geografia Escolar: gigante de pés de barro comendo pastel de vento num fast food? Terra Livre, n. 28. Pres. Prudente, AGB, 2007, p. 27-44.

MASSABNI, V. G. Os conflitos de licenciandos e o desenvolvimento profissional docente. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 37, n.4, p. 793-808, dez. 2011.

MENEZES, P. K. de. A formação de professores e os desafios da docência no ensino superior. Revista Formação (ONLINE). Vol.4, n. 23, set-dez, 2016, p. 57-72.

MOREIRA JUNIOR, O. As cidades pequenas como componente curricular para a geografia escolar. Revista Formação (ONLINE), vol. 2; n. 23, abr/2016. 20-37.

PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e Docência: Diferentes Concepções. Poíesis Pedagógica, [S.l.], vol. 3, n. 3 e 4, p. 5-24, jul. 2006. ISSN 2178-4442. Disponível em: <http://www.revistas.ufg.br/index.php/poiesis/article/view/10542/7012>. Acesso em: 02 mar. 2015.

TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de intervenções humanas. Petrópolis: Vozes, 2012.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL. Resolução CEPE-UEMS Nº 1.493, de 30/10/2014. Aprova Projeto Político Pedagógico do Curso de Geografia, Licenciatura, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – Unidade Universitária de Campo Grande. Dourados: CEPE, 2017.

VEIGA, I. P. A. Inovações e projeto político-pedagógicos: uma relação regulatória ou emancipatória?. Caderno Cedes, Campinas, v. 23, n. 61, p. 267-281, dez. 2003.

Downloads

Publicado

26-05-2019

Como Citar

JUNIOR, O. M. .; SILVA, W. G. da. FORMAÇÃO DOCENTE E CURRÍCULO: m estudo do Curso de Geografia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – Unidade Universitária de Campo Grande. Revista Espaço do Currículo, [S. l.], v. 12, n. 2, p. 238–251, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.1983-1579.2019v12n2.42090. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/ufpb.1983-1579.2019v12n2.42090. Acesso em: 7 dez. 2024.