LA EDUCACIÓN EN LAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS DEL TERRITORIO DE IDENTIDAD DE VELHO CHICO / BA
preguntas sobre el diálogo entre escuelas y comunidades locales
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2018v2n11.40915Palabras clave:
Educación escolar quilombola, Currículum, Interculturalidad, Diferencias y especificidades étnico-culturalesResumen
El objetivo principal de esta tesis es analizar cómo la educación escolar dialoga con las especificidades étnico-culturales de las comunidades quilombolas de Araçá Cariacá, Brasileira y Rio das Rãs. El locus de investigación consta de tres escuelas: la Escuela Municipal Araçá Cariacá, la Escuela Municipal Quilombola Emiliano Joaquim Vilaça y la Escuela Municipal Elgino Nunes de Souza, ubicada en el municipio de Bom Jesus da Lapa / BA, perteneciente al Territorio de la Identidad Vieja. Chico. Este estudio se caracteriza por ser una investigación cualitativa desde una perspectiva etnográfica, cuyos interlocutores son docentes, rectores, subdirectores, un coordinador pedagógico, estudiantes, padres y líderes comunitarios quilombolas. . La investigación de campo utilizó entrevistas semiestructuradas, observaciones de los participantes, análisis de documentos, grupos focales, registros fotográficos y notas en un diario de campo. Para el análisis de los datos se utilizó la técnica de análisis de contenido en la modalidad temática. Los resultados muestran que las especificidades étnico-culturales de las comunidades locales, así como los temas relacionados con la población afrobrasileña y africana, se trabajan en las escuelas de manera puntual y superficial, con metodologías tradicionales, en fechas conmemorativas, en el componente curricular de la historia, o a través de búsquedas del tesoro y otros eventos. Las prácticas terminan reproduciendo un concepto tradicional de educación, ajeno al universo sociocultural de los estudiantes. Sin embargo, encontramos algunas experiencias significativas además del componente curricular de historia en las tres escuelas en foco, de docentes que han transgredido los currículos para dialogar con el contenido cultural e histórico de las comunidades. En este contexto, los líderes quilombolas luchan por una educación escolar diferenciada que tenga “cara de quilombos”, es decir, que incluya efectivamente en los currículos, materiales didácticos y prácticas educativas, historia, cultura, valores, costumbres, conocimientos y forma de vida de sus comunidades. Ante esto, es urgente superar las propuestas educativas impuestas a las escuelas quilombolas por el Sistema Oficial de Enseñanza, para desarrollar currículos interculturales diferenciados, avalados por la ecología del conocimiento desde dentro de las comunidades quilombolas, para que los contenidos escolares dialoguen con saberes y saberes. prácticas de estos temas. La implementación de la educación escolar quilombola es una política sociocultural necesaria para mejorar la educación escolar en las comunidades quilombolas. Por ello, para garantizar una educación intercultural diferenciada a estas poblaciones, es imperativo contar con escuelas autónomas, docentes locales capacitados y competidores por procesos específicos, capaces de repensar los currículos y las prácticas pedagógicas a la luz de la historia y la realidad local. es decir, implica una organización sistémica de la educación escolar quilombola en régimen colaborativo entre las entidades federativas (Municipios, Estados, Distrito Federal y Unión). Esperamos que esta investigación sirva de inspiración para el desarrollo e implementación de políticas educativas diferenciadas en las escuelas públicas para las comunidades quilombolas locales y regionales.
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