Subjetividade e ludicidade no trabalho com filmes na Educação Infantil
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-7003.2022v31n3.63923Palavras-chave:
Educação infantil, Subjetividade, Ludicidade, Cinema, FilmesResumo
O artigo faz uma reflexão teórica sobre como filmes quando exibidos na educação infantil podem influenciar subjetivamente maneiras de ser, de pensar, contribuindo na formação humana, cultural e estética já na educação infantil. Cremos que há, por parte dos docentes, a perspectiva de construir outros sentidos formação do receptor-criança uma visão mais panorâmica do mundo, sintonizando-o com seu tempo, espaço e novos sentidos da realidade. Essa tarefa deve ser intencional, planejada e sistematizada com os processos de aprendizagens. Metodologicamente, esse texto ancora-se em Rivoltella (2005), cinema como dispositivo de significados; Duarte (2002), Bergala (2008), cinema como prática social desde a infância; Fantin (2007), Deheinzelin (1995), formação cultural e criatividade; Alberoni (2009), ludicidade; e Aumont (2012), a subjetividade presente na educação infantil e nos processos que o cinema causa. Conclui-se, assim, que, tanto a subjetividade quanto a ludicidade implícita nos filmes infantis podem trazer aos estudantes novas maneiras de aprender, pois a inserção de filmes infantis na educação, em sua maioria, cinscunscreve-se no lugar de passatempo, lazer, entretenimento. A subjetividade implícita em filmes para o público infantil e sua relação com a ludicidade oferecem perspectivas de aquisição de conteúdos culturais e ideias como valores, respeito, empatia, entre outras aprendizagens.
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