CUERPO SOFOCANTE
CULTURA, BIOPODER Y ESTEREOTIPO EN EL CORTOMETRAJE "O DIA EM QUE DORIVAL ENCAROU A GUARDA"
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-7003.2020v29n2.51327Palabras clave:
Biopoder, Estudios culturales, Cine, Estereotipo, Cuerpo sin órganosResumen
En este artículo, buscamos dialogar con la película brasileña "O Dia em Dorival Encarou a Guarda" (1986), dirigida por Jorge Furtado y José Pedro Goulart, con el objetivo de comprender los procesos de significación en términos de raza y lo qué nos puede decir sobre la noción de estereotipos como política de representación. Utilizando "etnografía de pantalla" (RIAL, 2004; BALESTRIN & SOARES, 2011), traemos al debate las problematizaciones foucaultianas sobre el biopoder, en las que la función del racismo es regular la distribución de la muerte y hacer posibles las funciones del Estado dividiendo los cuerpos que deben morir y los que deben vivir. Por lo tanto, dialogamos con Estudios Culturales en Educación, destacando el concepto de "estereotipos" (HALL, 2016), así como mostrando, a la luz de las reflexiones sobre "Cuerpo sin órganos" (DELEUZE & GUATTARI, 2011) y "cuerpo utópico" (FOUCAULT , 2014), los ensamblajes producidos en una nueva política de resistencia a los procesos de subjetivación sistematizados por el Estado, según la narrativa del cortometraje. Por lo tanto, entendemos que es en la lucha contra el Organismo donde inserta el marco en su vida, en medio de una sonrisa que anuncia sutilmente el refrigerio de su conquista, que Dorival produce poderes desestabilizadores llenos de vida.
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