DIREITO À EDUCAÇÃO NA PANDEMIA

defender a vida e não as prescrições curriculares da BNCC

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2021v14n2.58060

Palavras-chave:

Pandemia, Currículo, Direito à Educação, Educação do Campo

Resumo

As orientações dos órgãos de gestão pública e de controle social das políticas educacionais para o período emergencial da pandemia, tem apresentado soluções burocráticas e padronizadas para dar seguimento ao ano letivo e ao currículo nas redes e sistemas de educação. O presente artigo traz uma análise do cenário da educação com base nas reflexões de coletivos da Educação e do Campo, objetivando colocar em debate como o Estado brasileiro vem negligenciando o direito à educação, tendo em vista a centralidade dada à BNCC e a legitimação do ensino remoto, que enfraquecem a formação humana integral dos estudantes e colaboram, de forma expressiva, para a desresponsabilização do Estado para com as políticas estruturantes que viabilizam a oferta da educação com qualidade, durante e depois da pandemia. Conclui-se que para superar tais contradições, é fundamental que o Estado brasileiro e órgãos de controle social, aprofundem a análise sobre as condições efetivas da ofertada da educação na pandemia e ampliem os canais de diálogos com as comunidades e escolas, visando conhecer as diferentes realidades e, assim, construir saídas concretas que assegurem o direito à educação para todos e todas.

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Biografia do Autor

Salomão Antônio Hage, Universidade Federal do Pará, Brasil.

Doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Professor Associado da Universidade Federal do Pará.

Ivânia Paula Freitas de Souza Sena, Universidade do Estado da Bahia, Brasil.

Doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia e Professora Assistente da Universidade do Estado da Bahia,

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Publicado

09-06-2021

Como Citar

HAGE, S. A.; SENA, I. P. F. de S. . DIREITO À EDUCAÇÃO NA PANDEMIA: defender a vida e não as prescrições curriculares da BNCC. Revista Espaço do Currículo, [S. l.], v. 14, n. 2, p. 1–14, 2021. DOI: 10.22478/ufpb.1983-1579.2021v14n2.58060. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec/article/view/58060. Acesso em: 18 nov. 2024.