POLÍTICA DE CURRÍCULO PARTICIPATIVA E JUSTIÇA CURRICULAR
A experiência da Mobilização Sociopolítica do ADE (Arranjo de Desenvolvimento da Educação) da Chapada Diamantina (BA)
DOI:
https://doi.org/10.15687/rec.v16i1.66115Palavras-chave:
Política de Currículo, Participação democrática, Justiça CurricularResumo
O artigo, fruto de pesquisa empírica realizada no ADE da Chapada Diamantina (BA), analisou o processo de Mobilização Sociopolítica realizado em municípios integrantes da iniciativa no ano de 2020. Estabeleceu-se como hipótese que a experiência coletiva de construção de um contexto de produção de política curricular (Ball; Mainardes, 2011) participativa aproximou-se da proposta conceitual de justiça curricular em suas três dimensões - conhecimento, cuidado e convivência democrática (PONCE, 2018) - e dos elementos constitutivos do conceito de justiça social conforme FRASER (2012). Argumenta-se a favor de políticas de currículo construídas em diálogo coletivo a partir das vozes dos sujeitos que protagonizam processos de luta pela educação de qualidade social, confiando nas suas capacidades de analisarem a própria realidade e de contribuírem de modo efetivo na proposição de políticas públicas educacionais.
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