EDUCAÇÃO PÚBLICA EM RISCO
descontinuidades, golpes e resistência
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2018v1n11.38004Palavras-chave:
Formação de Professores, Estágio, Docência, Residência PedagógicaResumo
O texto apresenta resultados de uma pesquisa documental no âmbito das políticas recentes de formação de professores, com destaque para as Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como a proposta de residência pedagógica anunciada pelo MEC. Nosso objetivo, nesse sentido, é analisar as possibilidades e limites da formação de professores nos cursos de licenciatura no panorama de políticas atuais e analisar os embates criados com o anúncio da Base Nacional de Formação Docente. No momento em que o país passa por um complexo ajuste fiscal, onde escolas e universidades sofrem com os cortes no orçamento, entendemos que o anúncio do MEC é contraditório e ignora as especificidades culturais de cada região.
Downloads
Métricas
Referências
ABRAMO, Helena. Cenas juvenis: punks e darks no espetáculo urbano. São Paulo: Escrita, 2015.
ANDRÉ, Marli. “Inserção profissional de egressos de programas de iniciação à docência”. In: 38ª Reunião Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. Democracia em risco: A pesquisa e a pós-graduação em contexto de resistência. São Luís/MA, 2017.
ANDRÉ, Marli. Práticas inovadoras na formação de professores. Campinas: Papirus, 2016a.
ANDRÉ, Marli “Políticas de iniciação à docência para uma formação profissional qualificada”. In: ANDRÉ, Marli (Org.). Práticas inovadoras na formação de professores. Campinas: Papirus, 2016b.
BANCO MUNDIAL. Um ajuste justo: Análise sobre a eficiência e equidade do gasto público no Brasil. Brasília, 2017.
BAYERISCHES STAATSMINISTERIUM FÜR BILDUNG UND KULTUS, WISSENSCHAFT UND KUNST. Prognose zum Lehrerbedarf in Bayern 2015. München, 2016.
BECHLER, Rosiane Ribeiro; SILVA, Cristiani Bereta da. “Formação do professor de História nos contextos alemão e brasileiro: algumas questões sobre a relação entre teoria e prática”. Revista História Hoje, Ponta Grossa, v. 4, n. 7, p. 75-104, 2015.
BORELLI, Silvia; ROCHA, Rose de Melo; OLIVEIRA, Rita de Cássia Alves. Jovens na cena metropolitana: percepções, narrativas e modos de comunicação. São Paulo: Paulinas, 2013.
BRASIL. Senado Federal. Projeto de Lei 193/2016. Inclui, entre as diretrizes e bases da educação nacional, o programa Escola sem Partido. Brasília: Mesa Diretora do Senado, 2016. Disponível em <https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/125666>. Acesso em: 22 dez. 2017.
BRASIL. Medida provisória nº 746, de 22 de setembro de 2016. Institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e a Lei nº 11.494 de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, e dá outras providências. Brasília: Casa Civil, 2016c. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm. Acesso em: 22 dez. 2017.
BRASIL. Senado Federal. Proposta de Emenda à Constituição 55. Altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o Novo Regime Fiscal. Brasília: Mesa Diretora do Senado, 2016d. Disponível em: <https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/127337>. Acesso em: 22 dez. 2017.
BRASIL. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC). Anuário Estatístico 2016 da Rede Federal de Educação Científica e Tecnológica. Brasília, 2017.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC). Censo da Educação Básica. Brasília, 2016.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Resolução CNE/CP n. 02/2015, de 1º de julho de 2015. Brasília, Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, seção 1, n. 124, p. 8-12, 02 de julho de 2015.
BRASIL. Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica/CAPES. Relatório de Gestão PIBID 2009–2013. Brasília, 2013. Disponível em:
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/bolsas/18192014-relatorio-PIBID.pdf
CEBALLOS, Ingrid Müller de. “La Formación docente en Alemania: una ojeada histórica”. Revista Educación y Pedagogía, Facultad de Educación, Universidad de Antioquia, Colombia, n. 14 y 15, p. 170-177, 1995. Disponível em: http://aprendeenlinea.
udea.edu.co/revistas/index.php/revistaeyp/article/view/5586/5008. Acesso em: 20 dez. 2017.
CONSELHO Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). Os Institutos Federais em números. Brasília, 2017.
FICHTNER, Bernd; BENITES, Maria. “O ofício do professor na Alemanha – uma entrevista” (por Marcos Villela Pereira). Educação, Porto Alegre, RS, ano XXVIII, v. 3, n. 57, p. 535-546, set./dez. 2005.
GATTI, Bernadete Angelina. “Questões: Professores, escolas e contemporaneidade”. In: ANDRÉ, Marli (Org.). Práticas inovadoras na formação de professores. Campinas: Papirus, 2016.
GATTI, Bernadete Angelina; BARRETO, Elba Siqueira de Sá; ANDRÉ, Marli. Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Brasília: UNESCO, 2011.
GATTI, Bernadete Angelina; NUNES, Maria Muniz Rosa. Formação de professores para o ensino fundamental: estudo de currículos das licenciaturas em Pedagogia, Língua Portuguesa, Matemática e Ciências Biológicas. São Paulo: FCC/DPE, 2009.
GIGLIO, Celia Maria Benedicto; LUGLI, Rosário Silvana Genta. “Diálogos pertinentes na formação inicial e continuada de professores e gestores escolares. A concepção do Programa de Residência Pedagógica na UNIFESP”. Cadernos de Educação, Pelotas, FaE/PPGE/UFPel, n. 46, p. 62-82, set.-dez, 2013.
GIMENES, Camila Itikawa. O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e a formação de professores de ciências naturais: possibilidade para a práxis na formação inicial? 2016. Tese (Doutorado) – Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo.
FLACH, Simone Fátima; SCHLESENER, Anita Helena. “Análise de conjuntura sobre a ocupação de escolas no Paraná a partir do pensamento de Antonio Gramsci”. ETD- Educação Temática Digital, Campinas, v. 19, n. 1, p. 165-186, jan./mar. 2017.
HAYASHI, Marcelo Innocentini; FERREIRA-JÚNIOR, Amarilio; INNOCENTINI-HAYASHI, Maria Cristina Piumbato. “Atuação e resistência dos estudantes secundaristas nas ocupações das escolas públicas paulistas”. Argumentos Pró-Educação, Pouso Alegre, v. 2, n. 4, p. 68-88, jan.-abr. 2017.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro Lucema. “Os (des)caminhos das políticas de formação de professores – o caso dos estágios supervisionados e o programa de iniciação à docência: duas faces da mesma moeda?”. In: 38ª Reunião Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. Democracia em risco: A pesquisa e a pós-graduação em contexto de resistência. São Luís/MA, 2017.
PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação de professores: unidade teoria e prática? 11. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
POLADIAN, Mariana Lopes Pedrosa. Estudo sobre o Programa de Residência Pedagógica da UNIFESP: uma aproximação entre Universidade e Escola na Formação de Professores. 2014, 128f. Dissertação (Mestrado em Educação), Psicologia da Educação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2014.
POPKEWITZ, Thomas. “História do Currículo, regulação social e poder”. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). O sujeito da educação. Estudos foucaultianos. Petrópolis: Vozes, 1994.
REIS, Valdeci. “‘#Ocupar e resistir’: estudantes catarinenses em defesa da escola pública”. Argumentos Pró-Educação, Pouso Alegre, v. 2, n. 5, p. 235-258, mai.-ago. 2017.
SAVIANI, Dermeval. “Formação de professores: Aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro”. Revista Brasileira de Educação, v. 14, n. 40, p. 143-155. 2009
SEVERO, Ricardo Gonçalves; SEGUNDO, Mario Augusto Correia San. “OCUPATUDORS: socialização política entre jovens estudantes nas ocupações de escolas no Rio Grande do Sul”. ETD-Educação Temática Digital, Campinas, v. 19, n. 1, p. 73-98, jan./mar. 2017.
SGUISSARDI, Valdemar. “Educação Superior no Brasil. Democratização ou massificação mercantil?”. Revista Educação & Sociedade, Campinas, v. 36, n. 133, p. 867-889, 2015.
SHIROMA, Eneida Oto; MORAES, M. C. M; EVANGELISTA, Olinda. Política Educacional. São Paulo: DP&A, 2000.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
SILVA, Tomaz Tadeu da. “Dr. Nietzsche curriculista: com uma pequena ajuda do professor Deleuze”. In: MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa; MACEDO, Elizabeth Fernandes de. (Orgs.). Currículo, práticas pedagógicas e identidades. Portugal: Porto, 2002. p. 35-52.
SILVESTRE, Magali Aparecida. “Práticas de estágios no programa de residência pedagógica da UNIFESP/Guarulhos”. In: ANDRÉ, Marli (Org.). Práticas inovadoras na formação de professores. Campinas: Papirus, 2016.
SILVESTRE, Magali Aparecida; VALENTE, Wagner Rodrigues. Professores em residência pedagógica: estágio para ensinar matemática. Petrópolis: Vozes, 2014.
SOUZA, Jessé. A radiografia do golpe: entenda como e por que você foi enganado. Rio de Janeiro: LeYa, 2016.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO – UNIFESP. Projeto pedagógico do curso de Pedagogia. Faculdade de Letras e Ciências Humanas: Guarulhos/SP, 2010.
MUSICOGRAFIA
MARX, Elias Oliveira. Raiz da Corrupção. Florianópolis, 2017. (Produção Estúdio Bahls). Música Independente, Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=N4krcSbCnfY. Acesso em: 01 jan. 2018
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao submeter um artigo à Revista Espaço do Currículo (REC) e tê-lo aprovado, os autores concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos à Revista Espaço do Currículo: os direitos de primeira publicação e a permissão para que a REC redistribua esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.