As janelas do Grupo Globo e o resgate de um formato com valor de culto no streaming Globoplay
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1516-1536.2021v23n2.59611Palavras-chave:
Cultura digital, Globoplay, Streaming, Redes sociais, Estratégias de transmidiaçãoResumo
O Globoplay é uma das principais janelas de distribuição do Grupo Globo. Se antes o serviço era utilizado como recurso de expansão da grade televisiva, atualmente a plataforma também opera como serviço de streaming, com novas produções com o selo Original Globoplay, principalmente ficções seriadas. Em paralelo a esse movimento, verifica-se o resgate de obras do grande acervo do conglomerado midiático, em especial as telenovelas, que foram lançadas a partir de maio de 2020. Dessa forma, identificamos a reciclagem de conteúdos que são reutilizados e distribuídos em outra janela, neste caso, o Globoplay. São mais de 50 títulos, incluindo obras nunca reprisadas na TV brasileira, que estão disponíveis para acesso a qualquer momento na plataforma. Essa estratégia busca, por um lado, fidelizar o público que compreende a novela como uma produção de valor cultural (GRECO, 2012) e parte da sua memória teleafetiva (BRESSAN JUNIOR, 2017) e, por outro lado, conquistar o público que está presente no digital e não assistiu às exibições na TV aberta. A partir deste escopo, o artigo analisa as estratégias de transmidiação (FECHINE et al., 2013) utilizadas pelo Globoplay na divulgação do relançamento de telenovelas clássicas na rede social Instagram por meio da utilização de recursos históricos e nostálgicos.
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