O CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15687/rec.v15i3.64682

Palavras-chave:

Infância, Currículo, Campos de experiência

Resumo

O trabalho busca discutir a noção de campos de experiência com o objetivo de demonstrar como tal conceito afeta os modos de funcionamento dos currículos da educação infantil e os processos de educação da infância por eles engendrados. Ainda que sob a forma de um ensaio, o texto se elabora também a partir de uma pesquisa cartográfica ainda em andamento, baseada nas conversas tecidas com professoras de creches e pré-escolas públicas do município do Rio de Janeiro que participam de um projeto de extensão universitária durante a pandemia (2020-2021) que abordava o referido tema. Aponta que a ideia de campos de experiência permite que os currículos da educação infantil possam desenhar processos educadores centrados nas demandas próprias e singulares da infância; concluindo que o conceito de campos de experiência viabiliza que os currículos da educação infantil possam se afirmar politicamente enquanto modos diferenciais de entender e produzir a educação da infância.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Sammy W. Lopes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil.

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo e Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Referências

BRASIL, Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB 05/2009. Diretrizes curriculares nacionais para a Educação Infantil, Brasília: MEC, 2009.

BRASIL, Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Parecer CNE/CEB nº: 20/2009. Brasília: MEC, 2009.

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular – Consulta Pública. Brasília: MEC, 2018.

DELEUZE, Gilles. Conversações. São Paulo, SP: Brasiliense, 2005.

DELEUZE, Gilles. Diálogos. São Paulo: Escuta, 1998.

DELEUZE, Gilles. Espinoza: Filosofia prática. Tradução de Daniel Lins e Fabien Pascal Lins. São Paulo: Escuta, 2002.

DELEUZE, Gilles. O abecedário de Gilles Deleuze. Disponível em: https://www.academia.edu/15252804/El_abecedario_de_Gilles_Deleuze. Acesso em: 30 out. 2022.

FOCHI, Paulo. S.; A didática dos campos de experiência. Revista Pátio Educação Infantil, nº 49. Porto Alegre, RS: Grupo A, 2016.

FOCHI, Paulo S. Ludicidade, continuidade e significatividade nos campos de experiência. In: FINCO, Daniela; BARBOSA, Maria Carmen Silveira; FARIA, Ana Lucia Goulart de (orgs.). Campos de experiência na escola da infância: contribuições italianas para inventar um currículo de educação infantil brasileiro. Campinas, SP: Leitura Crítica, 2015.

HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. Tradução de Marcia de Sá Cavalcanti Schuback. Petrópolis: Vozes, 2002.

KOHAN, Walter Omar. A infância da Educação e o Conceito de Devir-Criança. In: Infância: entre educação e filosofia. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

LOPES, Sammy W. Como criar para si um corpo aprendente? Ou, o que se passa entre o desejo, o pensamento e o tempo em uma educação para a potência. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Espírito Santo, 2011.

LOPES, Sammy W. O Currículo, a Infância e o Tempo. In: Currículos e Artistagens: Ética e estética para uma educação inventiva. Curitiba: CRV, 2022.

MALAGUZZI, Loris. A criança é feita de cem. Disponível em: https://www.escolaateliecarambola.com.br/single-post/2016/03/03/a-crian%C3%A7a-%C3%A9-feita-de-cem. Acesso em: 30 de out. 2022.

ROLNIK, Suely. Cartografia Sentimental Transformações Contemporâneas Do Desejo. Porto Alegre: Sulina, 2006.

Downloads

Publicado

15-12-2022

Como Citar

LOPES, S. W. O CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIA. Revista Espaço do Currículo, [S. l.], v. 15, n. 3, p. 1–9, 2022. DOI: 10.15687/rec.v15i3.64682. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/64682. Acesso em: 18 dez. 2024.