O CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.15687/rec.v15i3.64682Palavras-chave:
Infância, Currículo, Campos de experiênciaResumo
O trabalho busca discutir a noção de campos de experiência com o objetivo de demonstrar como tal conceito afeta os modos de funcionamento dos currículos da educação infantil e os processos de educação da infância por eles engendrados. Ainda que sob a forma de um ensaio, o texto se elabora também a partir de uma pesquisa cartográfica ainda em andamento, baseada nas conversas tecidas com professoras de creches e pré-escolas públicas do município do Rio de Janeiro que participam de um projeto de extensão universitária durante a pandemia (2020-2021) que abordava o referido tema. Aponta que a ideia de campos de experiência permite que os currículos da educação infantil possam desenhar processos educadores centrados nas demandas próprias e singulares da infância; concluindo que o conceito de campos de experiência viabiliza que os currículos da educação infantil possam se afirmar politicamente enquanto modos diferenciais de entender e produzir a educação da infância.
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