ABOMINABLE REFORMA DE LA EDUCACIÓN SECUNDÁRIA
entre la privatización de la educación pública y la negación de futuros possibiles
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-7003.2024v33n1.68682Palabras clave:
Educación secundária, Proyecto de vida, Espíritu emprendedorResumen
El objetivo de este artículo es analizar, de manera comparativa, los ideales de proyecto de futuro en el ámbito de los mundos laborales que manifiestan los jóvenes adolescentes de la Educación Secundaria en las escuelas públicas del Ceará, en contraste con el Proyecto de Vida como disciplina sistematizada por el currículo autoritariamente impuesto por la Reforma de 2017. La metodología adoptada se basa en un conjunto sistematizado de acciones que orientaron la investigación documental y exploratoria, contando además con la aplicación de un cuestionario semiestructurado respondido por estudiantes de nivel medio de escuelas públicas del Estado de Ceará, ubicadas en Fortaleza. Se buscó evidenciar, según Freire (1996), Certeau (2003), Bondia (2013) y Han (2017), cuáles intereses y fuerzas políticas actúan para limitar las ambiciones de la juventud que se acercan al "manual" hiperliberal de la precarización del trabajo, operacionalizado por agendas políticas que promueven la privatización de la educación pública en Brasil, según. Se concluyó que el llamado "Nuevo" Bachillerato incorporó aún más la lógica de la educación-mercancía, pavimentando las "sendas" del empresariado privatista de la educación pública, un proceso que va desde la desubjetivación del trabajo docente en general, hasta ataques directos a la construcción del conocimiento escolar, predominantemente reactivo, ya que reconfigura el dualismo escolar.
Descargas
Citas
ANTUNES, R. (org.). Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0. São Paulo: Boitempo, 2020.
ARAÚJO, U. F.; ARANTES, V.; PINHEIRO, V. Projetos de Vida: fundamentos psicológicos, éticos e práticas educacionais. São Paulo: Summus, 2020.
AUGUSTO, A. G. A dessubjetivação do trabalho: o homem como objeto da tecnologia. Rev. Econ. Comtemp., 2009, Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, p. 309-328.
BARROS, I. C. A emergência da população como problema político: o conceito de governamentalidade em Michel Foucault. Existência e Arte – Rev. Elet. do Grupo PET – Ciências Humanas, Estética da Universidade Federal de São João Del-Rei, a. XI, n. XI, 2019.
BEJARANO, A. F. H.; CHURAMPI, G. L. O. Estudio cualitativo de la nomofobia en adolescentes de la I.E. Francisco Mostajo de Tiabaya Arequipa 2018. 189p. (Mestrado): Escuela Profesional de Psicología, Universidad Nacional de San Agustín, Arequipa, 2018. Disponível em: http://bibliotecas.unsa.edu.pe/handle/UNSA/7632. Acesso em: 10 mai. 2020.
BEY, Hakim. TAZ: zona autônoma temporária. Tradução: Renato Rezende. 2. ed. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2004.
BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 17 fev. 2017.
BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Presidência da República, Casa Civil [1996]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 12 ago. 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018a. Disponível em: http://download.basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 10 out. 2023.
BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 3/2018. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, 21 de novembro de 2018b. Disponível em: https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_RES_CNECEBN32018.pdf. Acesso em: 10 out. 2023.
CAETANO, M. R. A proposta do Instituto Ayrton Senna para educar no século 21 ou uma velha proposta com nova roupagem. Rev. Faculdade de Educação. – Universidade do Estado de Mato Grosso, v. 24, a. 13, n. 2, p. 113-133, jul./dez. 2015.
C MARA dos Deputados. PL 5.230/2023. Poder Executivo 26/10/2023. Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2401091. Acesso em: 12 nov. 2023.
CAPPELLI, Paulo. Contas do impeachment de Dilma deverão ser aprovadas pelo Congresso. Metrópolis, nov. 2022 [online]. Disponível em: https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/contas-do-impeachment-de-dilma-deverao-ser-aprovadas-pelo-congresso. Acesso em: 31 jan. 2023.
CARA, Daniel. Contra a barbárie, o direito à educação. In: CÁSSIO, Fernando. (org.). Educação contra a barbárie: por escolas democráticas e pela liberdade de ensinar. São Paulo: Boitempo, 2019.
CARNEIRO, Silvio. Vivendo ou aprendendo... A “ideologia da aprendizagem” contra a vida escolar. In: CÁSSIO, Fernando. (Org.). Educação contra a barbárie: por escolas democráticas e pela liberdade de ensinar. São Paulo: Boitempo, 2019.
CEARÁ. Secretaria da Educação. E o que é NTPPS? [online]. Disponível em: https://www.seduc.ce.gov.br/e-o-que-e-o-ntpps/. Acesso em: 23 out. 2023.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Tradução: Efharaim Ferreira Alves. v. 1, 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
CHAUÍ, Marilena. A ideologia da competência. Organizador: André Rocha. Belo Horizonte: Autêntica Editora; São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2014.
DAMON, W. O que o jovem quer da vida? Como pais e professores podem orientar e motivar os adolescentes. São Paulo: Summus, 2009.
DARLING-HAMMOND, L.; BRANSFORD, J. Preparando os professores para um mundo em transformação. Tradução: Cristina F. Mantovani. Porto Alegre: Penso, 2019.
DUARTE, Newton. As pedagogias do “aprender a aprender” e algumas ilusões da assim chamada sociedade do conhecimento. Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro: ANPEd, 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n18/n18a04.pdf. Acesso em: 14 jan. 2024.
EXAME. Após reforma do ensino médio, alunos têm aulas de 'O que rola por aí', 'RPG' e 'Brigadeiro caseiro'. [Online]. Agência O Globo, 2023. Disponível em: https://exame.com/brasil/apos-reforma-do-ensino-medio-alunos-tem-aulas-de-o-que-rola-por-ai-rpg-e-brigadeiro-caseiro/. Acesso em: 12 nov. 2023.
FERRETI, C. J. A reforma do Ensino Médio e sua questionável concepção de qualidade da educação. Estudos Avançados. São Paulo, v. 32, n. 93, p. 25-42, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142018000200025&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 10 nov. 2023.
FESTINGER, Leon. Teoria da dissonância cognitiva. Tradução: Eduardo Almeida. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
FOLHA de S. Paulo. ‘Entregador Antifascista' critica precarização do trabalho e omissão de veículos da imprensa. Entrevista com Paulo Galo. YouTube, 26 fev. 2021. Disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=ttciccleoIg. Acesso em: 12 out. 2023.
FONSENCA, F. C. P. da. O consenso forjado: a grande imprensa e a formação da agenda ultraliberal no Brasil. São Paulo: Editora Hucitec, 2005.
FORTE, L. C. de Q. O lugar da sociologia na educação integral sob a perspectiva de professores de escolas de ensino médio em tempo integral - Eemtis, de Fortaleza-CE. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Humanidades, Fortaleza, 2021.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 22. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Universidade para poucos: o ministro da Educação e o preconceito de classe. Brasil de Fato, Rio de Janeiro, 17 mar. 2021. Disponíve em: https://www.brasildefato.com.br/2021/08/17/artigo-universidade-para-poucos-o-ministro-da-educacao-e-o-preconceito-de-classe. Acesso em: 31 set. 2023.
GINZBURG, C.; CASTELNUOVO, E.; PONI, C. A micro-história e outros ensaios. Tradução: António Narino. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional. Tradução: Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.
HAN, Byung-Chul. Hiperculturalidade: cultura e globalização. Tradução: Gabriel Salvi Philipson. Petrópolis: Vozes, 2019.
HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Tradução: Enio Paulo Giachini. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2017.
HAN, Byung-Chul. Sociedade paliativa: a dor hoje. Tradução: Lucas Machado. Petrópolis: Vozes, 2021.
IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2019. Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento. Rio de Janeiro: Agência IBGE Notícias, 2020.
INSTITUTO Ayrton Senna. Competências Socioemocionais dos Estudantes. Disponível em: https://institutoayrtonsenna.org.br/o-que-defendemos/competencias-socioemocionais-estudantes. Acesso em: 13 out. 2023.
LARROSA, Jorge. Desafios da Educação - Jorge Larrosa Bondia / Espanha. In: UnivespTv. YouTube, 15 mai. 2013. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AzI2CVa7my4. Acesso em: 11 nov. 2023.
LUCENA, C.; SANTOS, A. C. O.; LUCENA, L.; FRANÇA, R. L. O neoliberalismo de F. A. Hayek: uma análise crítica. Cadernos da Fucamp, v.19, n.42, 2020, p.122-133. Disponível em: https://revistas.fucamp.edu.br/index.php/cadernos/article/view/2290/1420. Acesso em: 13 fev. 2024.
MARX, K. O Capital: crítica da economia política: livro I: o processo de produção do capital [recurso eletrônico]. Tradução: Rubens Enderle. 1 ed. São Paulo: Boitempo, 2013.
MENDONÇA, R. F. Singularidade e identidade nas manifestações de 2013. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros [online], n. 66, p. 130-159. 2017, Disponível em: Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i66p130-159. Acesso em: 07 ago. 2022.
MOTTA, V. C.; ANDRADE, M. C. P. O empresariamento da educação de novo tipo e suas dimensões. Educação & Sociedade, v. 41, e. 224423, Campinas, 2020.
OCDE. Competências para o progresso social: o poder das competências socioemocionais. OCDE — Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômicos. São Paulo: Fundação Santillana, 2015. Disponível em: https://www.oecd.org/education/skills-for-social-progress-9789264249837-pt.htm. Acesso em: 18 nov. 2023.
PERONI, V. M. V. Implicações da Relação Público-Privada para a Democratização da Educação. 2015. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015.
PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia. Tradução: Dirceu Accioly Lindoso e Rosa Maria Ribeiro da Silva. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976.
PIMENTA, C. A. M. Juventude, violência e políticas públicas. In: Revista Espaço Acadêmico. Ano VII, nº 75, ago. 2007.
PINTO JUNIOR, A.; SILVA, F. D. de O.; CUNHA, A. V. C. S. da. (Orgs.). A BNCC de História: entre prescrições e práticas [recurso eletrônico]. Recife: Editora Universidade de Pernambuco, 2022.
PINTO, C. R. J. A trajetória discursiva das manifestações de rua no Brasil (2013-2015). Lua Nova: Revista de Cultura e Política [online], n. 100, p. 119-153, 2017, Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-119153/100. Acesso em: 08 ago. 2022.
PINTO, C. R. J. A trajetória discursiva das manifestações de rua no Brasil (2013-2015). Lua Nova: Revista de Cultura e Política [online], n. 100, p. 119-153, 2017, Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-119153/100. Acesso em: 08 ago. 2022.
PIOLLI, Evaldo; SALA, Mauro. A reforma do ensino médio e as reformas empresariais na educação. EccoS – Revista Científica, [online], n. 62, p. e23197, 2022. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/eccos/article/view/23197. Acesso em: 12 nov. 2023.
ROMEYER-DHERBEY, Gilbert. Os sofistas. Tradução: João Amado. Lisboa: Ed. 70, 1986.
SEDUC. Desenvolvimento das competências socioemocionais ganha espaço no Ceará e fortalece perspectiva da educação integral. Publicado em: 12 dez. 2018. Disponível em: https://www.seduc.ce.gov.br/2018/12/12/desenvolvimento-das-competencias-socioemocionais-ganha-espaco-no-ceara-e-fortalece-perspectiva-da-educacao-integral/. Acesso em: 13 out. 2023.
ZANIN, M.; RATIER, R. 'Chorei sem saber o que ensinar' In: ECOA UOL, 18 jan. 2024 [online]. Disponível em: https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/rodrigo-ratier/2024/01/17/chorei-sem-saber-o-que-ensinar-diz-professora-sobre-novo-ensino-medio.htm. Acesso em: 13 fev. 2024.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Temas em Educação
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
. Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo la Licença Creative Commons Attribution que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
. Se autoriza a los autores a asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (p. Ej., Publicación en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
. Se permite y se anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y cita del trabajo publicado (Ver O Efeito do Acesso Livre).