CURRÍCULOS, INTERSECCIONALIDADES E PRÁTICAS ANTIRRACISTAS EM EDUCAÇÃO

Autores

  • Allan Carvalho Rodrigues Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Universidade Estácio de Sá
  • Luís Paulo Cruz Borges Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil.
  • Tiago Ribeiro Instituto Nacional de Educação de Surdos (Brasil) e Universidade Nacional de Rosário (Argentina)

DOI:

https://doi.org/10.15687/rec.v15i1.63252

Palavras-chave:

Currículos, Interseccionalidades, Educação antirracista

Resumo

O presente dossiê, Currículos, interseccionalidades e práticas antirracistas em educação, objetivou reunir um conjunto de textos que evidenciassem processos curriculares/educativos envolvendo questões étnico-raciais na escola, na universidade e na relação escola-universidade, mas também fora delas. Em 2022, a Lei Federal nº 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas da educação básica, completa 19 anos. São quase duas décadas de um debate ainda necessário e pungente, com muitos desafios a enfrentar! Mesmo que, do ponto de vista legal, a educação antirracista seja reconhecida como direito, ainda é preciso lutar muito para que seus princípios e apostas sejam vivenciadas e polinizadas nas políticas curriculares. Pensar o currículo a partir da ideia afroperspectivista significa desconfigurar uma formação que durante muito tempo foi considerada a ideal, ou seja, um modelo eurocêntrico de pensar-fazer-saber. Contudo, reafirma-se que é nos/com os cotidianos que inventam-se formas de resistência e transgressão às estruturas racistas e preconceituosas. Os trabalhos apresentados aqui abrem caminhos, atravessam encruzilhadas e giram o mundo...

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Allan Carvalho Rodrigues, Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Universidade Estácio de Sá

Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Campi São Gonçalo -RJ. Departamento de Educação. Programa de Pós Graduação em Educação.

Luís Paulo Cruz Borges, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil.

Doutor em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e professor do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira desta mesma universidade.

Tiago Ribeiro , Instituto Nacional de Educação de Surdos (Brasil) e Universidade Nacional de Rosário (Argentina)

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e professor do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) e do Programa de Doutorado em Investigação Narrativa e (Auto)biográfica da Universidade Nacional de Rosário (UNR), Argentina.

Referências

ALMEIDA, Silvio. O que é racismo estrutural? São Paulo: Pólen, 2019.

GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. São Paulo: Zahar, 2020.

HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2017.

KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação: Episódios de Racismo Cotidiano Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

NOGUERA, Renato. Denegrindo a educação: um ensaio filosófico para uma pedagogia da pluriversalidade. Revista Sul-Americana De Filosofia E Educação (RESAFE), n.18, p. 62–73., 2012.

RUFINO, Luiz. Pedagogia da encruzilhada. Rio de Janeiro: Mórula, 2019.

Downloads

Publicado

07-06-2022

Como Citar

RODRIGUES, A. C.; BORGES, L. P. C.; RIBEIRO , T. CURRÍCULOS, INTERSECCIONALIDADES E PRÁTICAS ANTIRRACISTAS EM EDUCAÇÃO. Revista Espaço do Currículo, [S. l.], v. 15, n. 1, p. 1–10, 2022. DOI: 10.15687/rec.v15i1.63252. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec/article/view/63252. Acesso em: 29 mar. 2024.