CURRICULUM, TÁCTICA, RESISTENCIA
maneras de hacer estudiantes graduados negros en tiempos de regulación autoritaria
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2020v13n3.53947Palabras clave:
Narrativas, Racismo, TácticaResumen
Este artículo propone la investigación de tácticas (CERTEAU, 1994) utilizadas por estudiantes negros de la periferia de Río de Janeiro que abarcan la resistencia diaria a las regulaciones autoritarias producto del racismo estructural que marca la sociedad brasileña (ALMEIDA, 2019). Dichos estudiantes relacionan sus trayectorias para completar la educación básica, el acceso a la educación superior, la movilidad social que brinda la formación, a pesar del contexto autoritario al que están sometidos. El repertorio de narrativas proporcionado llevó a la identificación de tres categorías de tácticas: (1) elección académica y profesional como táctica de empleabilidad, (2) acceso a herramientas y el tejido de redes de apoyo como táctica para superar desventajas sociales y efectos económicos producidos por el racismo estructural y (3) la desnaturalización de las prácticas racistas y la identificación del racismo y el prejuicio como táctica referencial de las luchas actuales contra los procesos regulatorios. Adoptamos la investigación narrativa como camino metodológico. Como conclusiones, destacamos que el intercambio de narrativas para enfrentar el racismo son poderosos instrumentos de reflexión sobre las singulares manifestaciones del racismo en la vida de los interlocutores, incluida nuestra propia vida como autores de este artículo. Estas reflexiones amplifican los modos de resistencia para la lucha antirracista.
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