CUENTOS DE HADAS CONTEMPORÁNEOS Y RUTAS PERFORMÁTICAS DE GÉNERO

posibilidades de reexistencia a la ofensiva anti-género

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2020v13n3.54226

Palabras clave:

Cuentos de hadas, Plan de estudios, Género, Ofensiva anti-género, Resistencia

Resumen

Este artículo analiza dos cuentos de hadas contemporáneos para problematizar las prescripciones de las feminidades presentes en los cuentos clásicos de los cuentos de hadas y en los discursos reaccionarios que circulan hoy. Argumentamos, a partir del concepto de performatividad de Judith Butler, que, por un lado, la ofensiva anti-género prescribe que las mujeres deben ser princesas y pone en circulación un discurso reaccionario que produce formas autorizadas de representar el género de acuerdo con los relatos de hadas tradicionales. Por otro lado, como una forma de resistencia, algunos cuentos de hadas contemporáneos tensan las normas de género y provocan que el discurso multicultural vuelva a existir en el discurso reaccionario al producir otras formas de ser princesa. El marco teórico se basó en el concepto de que el currículo es cultural, es un discurso que produce, autoriza, crea conocimiento y se despliega en diferentes pedagogías. En este sentido, las narrativas de los cuentos de hadas, tan presentes en el currículo dirigido a los niños, componen un determinado guión en cuanto al aprendizaje de género. La trayectoria metodológica se realizó a través del análisis del discurso inspirado en Foucault y mostró que las narrativas fabrican otras formas de presentar el comportamiento de la princesa y la pluralidad en la caracterización de los cuerpos de los personajes.

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Biografía del autor/a

Maria Beatriz Vasconcelos, Universidad Federal de Minas Gerais, Brasil.

Estudiante de maestría en el Programa de Posgrado en Educación de la FaE / UFMG. Postgrado en Alfabetización y Prácticas de Alfabetización en UFSJ. Licenciada en pedagogía por la FaE / UEMG, Campus Belo Horizonte. Miembro del GECC (Grupo de Estudio e Investigación sobre Currículos y Culturas en FaE / UFMG). Maestra de primaria.

Paula Myrrha Ferreira, Universidad Federal de Minas Gerais, Brasil.

Estudiante de maestría en el Programa de Posgrado en Educación de la Facultad de Educación (FaE) de la Universidad Federal de Minas Gerais (UFMG) y se graduó en pedagogía de la misma institución. Miembro del GECC (Grupo de Estudio e Investigación sobre Currículos y Culturas en FaE / UFMG). Docente en Educación Infantil.

Shirlei Rezende Sales, Universidad Federal de Minas Gerais, Brasil.

Postdoctorado de la Universidad de Illinois en Urbana-Champaign, Estados Unidos. Profesor del Programa de Posgrado de la Facultad de Educación de la Universidad Federal de Minhas Gerais, Brasil. Doctorado en Educación por la misma institución. Miembro del Observatorio Juvenil y Bachillerato en Investigación de la UFMG.

Maria Carolina Caldeira, Universidad Federal de Minas Gerais, Brasil.

Doctorado y Máster en Educación (UFMG). Docente del Centro Pedagógico de la Escuela de Educación Básica y Profesional de la UFMG y del Programa de Posgrado en Educación: Conocimiento e Inclusión Social. Miembro del grupo de Estudios e Investigación en Currículos y Culturas (GECC / FaE / UFMG).

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Publicado

2020-10-19

Cómo citar

VASCONCELOS, M. B.; MYRRHA FERREIRA, P. .; REZENDE SALES, S.; CALDEIRA, M. C. CUENTOS DE HADAS CONTEMPORÁNEOS Y RUTAS PERFORMÁTICAS DE GÉNERO: posibilidades de reexistencia a la ofensiva anti-género. Revista Espacio del Curriculum, [S. l.], v. 13, n. 3, p. 389–407, 2020. DOI: 10.22478/ufpb.1983-1579.2020v13n3.54226. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec/article/view/54226. Acesso em: 22 nov. 2024.

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