PANTERA NEGRA
um tecer e fiar de práticas para descolonização dos currículos
DOI:
https://doi.org/10.15687/rec.v15i1.62868Palavras-chave:
Currículo, Lei 10.639, Pantera NegraResumo
O trabalho propõe realizar uma reflexão sobre o projeto Pantera Negra: Representatividade Negra e Práticas Educativas, implementado nas escolas municipais pela prefeitura de Belo Horizonte no ano de 2018. O projeto tem como objetivo fomentar a inserção da Lei 10.639/2003 e o debate sobre a representatividade negra, sobremaneira a representatividade negra feminina. O filme Pantera Negra, de produção americana, lançado em 2018 no Brasil, tem como destaque integrar um elenco majoritariamente negro e ser ambientado em grande parte no continente africano, no país fictício de Wakanda. Em nossa análise, além de trazermos reflexões sobre o filme, discutimos as respostas de um questionário que usamos com as professoras da rede pública que participaram ativamente da ação. A partir de nossos resultados, concordamos que o projeto Pantera Negra é de grande envergadura para implementação da educação das relações étnico-raciais, mesmo diante de outros aspectos igualmente relevantes, uma vez que o filme apresenta cenas que ainda contribuem para um imaginário binário (oriente x ocidente), permitindo que outras indagações sejam tecidas e fiadas na busca da emancipação da população negra e da descolonização dos currículos.
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