ENTRE CINEFORMAÇÃO DOCENTE E O CINEMA DE UM CORPO SENSÍVEL
o que os jovens esperam da escola e de nós professores?
Abstract
O presente texto é uma composição de imagens e conversações tecidas junto a um grupo de professores de uma escola do município de Vitória‐ES, em pesquisa concluída no ano de 2015. Problematiza, a partir de conversas com docentes, pela intercessão entre as imagens cinema (virtuais) e as imagens escola (atuais), o que os jovens esperam da escola e de nós professores. Toma como intercessores teóricos Deleuze (2007) e sua perspectiva do mundo como um metacinema, Corazza (2008) e a discussão sobre docência. Metodologicamente, a mobiliza a pesquisa cartográfica (CARVALHO, 2008), utilizando como disparador de conversas o filme “Como estrelas na Terra” e o acompanhamento do cotidiano escolar. Conclui que pelo cineformação as professoras denunciam estar envoltas por discursos que tentam automatizar o pensamento a esperar alunos prontos e obedientes. Suas narrativas perfuram os clichês e permitem que imagens sensíveis vislumbrem, no jorro do tempo, um plano de composição. Do mesmo modo, o povo‐jovem quebra os clichês o que espera da escola, não é se constituir como um povo suposto, predeterminado, mas participar das invenções de seus movimentos constituintes.
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