As trilhas da implantação das cotas por marcadores sociais da diferença na Universidade Estadual da Paraíba - UEPB
Palavras-chave:
Cotas -UEPB, Cotas por marcadores sociais da diferença, Política afirmativas -UEPB, Cotas UEPB- graduação e pós-graduaçãoResumo
O Brasil, historicamente marcado por desigualdades sociorraciais, teve a persistente atuação da militância negra e de movimentos sociais que elaboraram inúmeras estratégias para a alteração desse cenário e, em se tratando de políticas de ação afirmativa na educação, a força do ativismo social possibilitou que a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a Universidade Estadual da Bahia (UNEB) e a Universidade de Brasília (UnB) fossem pioneiras em instituírem esse tipo de política de cotas. A UEPB acompanhou essa trajetória a partir do entendimento de que a questão da desigualdade educacional provinha do estado de desfavorecimento econômico e assim, em 2006, implantou as denominadas “cotas sociais”. No ano de 2021, com a compreensão de que as barreiras ao acesso ao ensino também se ancoram nos marcadores sociais da diferença humana, ocorreu a reformulação dos critérios definidores para a garantia do direito à educação universitária nos cursos de graduação e pós-graduação. Assim, este artigo trata sobre o processo de implantação da política de cotas por marcadores sociais da diferença humana para o acesso ao ensino de graduação e pós-graduação na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Os marcadores da diferença selecionados asseguram o direito à educação para pessoas negras, indígenas, ciganas, quilombolas, trans e pessoas com deficiência.
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