POLÍTICASPRÁTICAS CURRICULARES EM EDUCACAO INDIGENA: o ponto de vista dos praticantespensantes

Autores

  • Leonardo Ferreira Peixoto Universidade do Estado do Amazonas (UEA) / Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
  • Ines Barbosa de Oliveira Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.15687/rec.v9i3.30555

Resumo

O que nos revelam as narrativas de professores indígenas sobre as políticaspráticas curriculares com as quais conviveram em suas trajetórias escolares e de formação? Quais seus desafios e expectativas? Como essas trajetórias podem contribuir para que possamos praticarpensar políticaspráticas curriculares comprometidas com a justiça social e cognitiva? Os estudos das políticaspráticas curriculares a partir das narrativas de seus praticantespensantes contribui para que possamos compreender os espaçostempos em que elas se inscrevem, por isso a opção por essa metodologia. A pesquisa em andamento, que serve de base para este texto, nos revela as redes de influências de múltiplos atores em diálogo com as “políticas curriculares” oficiais no processo de criação de práticaspolíticas curriculares cotidianas nas comunidades indígenas das quais fazem parte os narradores. Percebemos ainda, as conquistas e desafios oriundos das lutas dos praticantespensantes nos processos de reconhecimento e valorização de suas escolas e de seus conhecimentos. Suas narrativas constituem em manancial inestimável e incontornável daquilo que pretendemos estudar em relação a políticaspráticas curriculares em educação indígena, sem pretendermos com isso, produzir verdades superiores ou definitivas sobre esses processos e seus atores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Leonardo Ferreira Peixoto, Universidade do Estado do Amazonas (UEA) / Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Professor Assistente do Centro de Estudos Superiores de Tabatinga da Universidade do Estado do Amazonas (CESTB-UEA) / Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd-UERJ)

Ines Barbosa de Oliveira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Professora Associada da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação (ProPEd) da UERJ

Referências

ALVES, Nilda. Redes educativas ‘dentrofora’ das escolas, exemplificadas pela formação de professores. Simpósio: Currículo e cotidiano escolar, XVI ENDIPE, Belo Horizonte, 20 a 23 de abril de 2010.

Morin, Edgar. El pensamiento complejo. Gedisa. Madrid, 1995.

OLIVEIRA, Inês B. CURRÍCULO E PROCESSOS DE APRENDIZAGEMENSINO: Políticaspráticas Educacionais Cotidianas. Currículo sem Fronteiras, v. 13, n. 3, p. 375-391, set./dez. 2013.

OLIVEIRA, Inês B.; Políticas de currículo e avaliação: O Debate Nacional. Publicação ANPAE, no prelo.

OLIVEIRA, Inês B. CURRÍCULO E PROCESSOS DE APRENDIZAGEMENSINO: Políticaspráticas Educacionais Cotidianas. Currículo sem Fronteiras, v. 13, n. 3, p. 375-391, set./dez. 2013.

OLIVEIRA, Inês B. O Currículo como criação cotidiana. Petrópolis, RJ: DP et Alli, 2012.

OLIVEIRA, Inês B.; PEIXOTO, Leonardo F. MEMÓRIAS DE FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO INDÍGENA: NARRATIVAS DOCENTES E ECOLOGIA DE SABERES NO COTIDIANO DA EDUCAÇÃO INDÍGENA. IN: SOUZA, Elizeu Clementino de, MONTEIRO, Filomena de Arruda, PASSEGGI, Maria da Conceição. Anais do VII Congresso Internacional de Pesquisa (Auto)Biográfica. CD-ROM - Cuiabá. BIOgraph, 2016.

SANTOS, Boaventura de Sousa (org.). As Vozes do Mundo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. Porto: Afrontamento, 2006.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Fórum social mundial: manual de uso. Wisconsin, 2004. Disponível em: http://www.boaventuradesousasantos.pt/documentos/fsm.pdf. Acesso em 24/08/2013.

Downloads

Arquivos adicionais

Publicado

28-12-2016

Como Citar

PEIXOTO, L. F.; OLIVEIRA, I. B. de. POLÍTICASPRÁTICAS CURRICULARES EM EDUCACAO INDIGENA: o ponto de vista dos praticantespensantes. Revista Espaço do Currículo, [S. l.], v. 9, n. 3, 2016. DOI: 10.15687/rec.v9i3.30555. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/rec.v9i3.30555. Acesso em: 26 abr. 2024.