A Ressignificação de Malinch: Identidade, Poder e Mediação cultural em La Malinche de Carmen Tafolla

Identity, Power, and Cultural Mediation in La Malinche by Carmen Tafolla

Autores

  • Karine Klug de Souza
  • Camila Quevedo Oppelt IFFar

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.15580758

Palavras-chave:

Identidade, Mestiçagem, Mediação cultural, Relações de poder, Malinche

Resumo

Este artigo analisa o poema La Malinche, de Carmen Tafolla[1], sob a perspectiva da teoria de identidade e relações de poder de Bonny Norton (2000). Malinche, figura histórica controversa da colonização do México, é frequentemente retratada como traidora, um estigma que originou o termo malinchismo (MONSIVAIS, 2001). O poema de Tafolla desafia essa narrativa ao conceder voz à própria Malinche, permitindo-lhe reivindicar sua identidade e recusar o rótulo de chingada. A obra apresenta Malinche não como uma figura passiva, mas como uma mediadora cultural que compreendeu e transitou entre dois mundos distintos, vislumbrando uma nova identidade baseada na mestiçagem. A análise evidencia como Tafolla ressignifica Malinche, afastando-a da noção de submissão e reposicionando-a como um agente ativo da história.

 

[1] Carmen Tafolla (nascida em 1951) é uma renomada escritora, poetisa e educadora chicana de San Antonio, Texas.

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Publicado

03-06-2025

Como Citar

Klug de Souza, K., & Oppelt, C. Q. (2025). A Ressignificação de Malinch: Identidade, Poder e Mediação cultural em La Malinche de Carmen Tafolla: Identity, Power, and Cultural Mediation in La Malinche by Carmen Tafolla. Revista InterCulturas, 2(1), e73859 . https://doi.org/10.5281/zenodo.15580758

Edição

Seção

n.1 2025 - Dossiê -Tradução como Mediação Intercultural: Perspectivas e Desafios

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