SOBRE POLÍTICAS EM CURRÍCULO E RESISTÊNCIAS E INVENÇÕES E COTIDIANOS ESCOLARES E DESAFIOS E... “VAI TER LUTA!”
DOI:
https://doi.org/10.15687/rec.v10i3.37764Palavras-chave:
Educação., Currículo., Políticas Educacionais.Resumo
A convite dos editores da Revista Espaço do Currículo iniciamos, a partir de julho de 2016, um movimento que tem como principal objetivo dar visibilidade e, ao mesmo tempo, estimular trocas e potencializar estudos e pesquisas que questionam as visões tradicionais de currículo, reduzindo-o a listagens de conteúdos e metodologias ou de habilidades e competências que, a cada época, se atualizam e encontram terreno fértil em discursos empresariais, religiosos e, inclusive, acadêmicos, como temos presenciado com a atual proposta de uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Hoje em dezembro de 2017, sob o impacto de sua aprovação por um Conselho Nacional de Educação (CNE) muito diferente daquele com o qual dialogávamos em 2015, continuamos defendendo que não podemos abrir mão de lutar contra os efeitos perversos que as políticas pós-golpe (SOUZA, 2016) vem provocando na área educacional, sobretudo nos cotidianos das escolas públicas. Assim, consideramos de fundamental importância retomar, nesta apresentação, algumas das principais razões pelas quais temos nos posicionamos contra a ideia de se ter uma base curricular comum para as escolas brasileiras, que tem como uma de suas marcas mais nefastas a unificação dos conteúdos, com base no suposto tratamento igual dos diferentes.
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Referências
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