EXPERIMENTAR E INVENTAR MOVIMENTOS CURRICULARES POR UMA VIDA BONITA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15687/rec.v16i2.67254

Palavras-chave:

Currículos inventivos, Micropolíticas ativas, Resistências coletivas

Resumo

Este texto compõe uma pesquisa de mestrado que cartografa movimentos de micropolíticas ativas, em uma escola de ensino fundamental, para problematizar os movimentos curriculares inventivos que podem ser produzidos nessa relação. Dialoga com Deleuze e Guattari (2011, 2018) para pensar a educação de outro modo, na perspectiva da criação. Aposta na arte entrelaçada aos currículos como possibilidade de transportar a outros possíveis e na cartografia, como metodologia, para problematizar: que movimentos curriculares inventivos corpos coletivos podem constituir na intenção de afirmar uma vida bonita no cotidiano escolar? Argumenta que, entre formas e forças que operam no cotidiano escolar, há processos de resistência de afirmação da vida. Conclui (sempre aberto ao novo) que é possível sim apostar na escola como corpo coletivo, pois entre macro/micropolíticas, há criação de movimentos curriculares inventivos que escapam aos padrões hegemônicos instituídos e afirmam uma vida bonita no cotidiano escolar.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Andrea dos Santos Gabriel, Universidade Federal do Espírito Santo, Brasil.

Pedagoga pela Universidade Federal do Espírito Santo.

Sandra Kretli da Silva, Universidade Federal do Espírito Santo, Brasil.

Doutora em educação Universidade Federal do Espírito Santo e Professora da mesma instituição. 

Referências

ALVES, Nilda. Sobre as redes educativas que formamos e que nos formam. In: Alves, Nilda. Práticas pedagógicas em imagens e narrativas – memórias de processos didáticos e curriculares para pensar as escolas hoje. S. Paulo: Cortez, 2019: 115–133.

ALVES, Nilda; ANDRADE, Nívea; CALDAS, Alessandra Nunes. Os movimentos necessários às pesquisas com os cotidianos – após muitas ‘conversas’ acerca deles. In: OLIVEIRA, Inês Barbosa de; PEIXOTO, Leonardo; SUSSUKIND, Maria Luiza (org.). Estudos do cotidiano, currículo e formação docente - questões metodológicas, políticas e epistemológicas. Curitiba: CRV, 2019.

BARROS, Manoel de. Memórias inventadas. Rio de janeiro: Alfaguara, 2018.

BARROS, Manoel de. Meu quintal é maior do que o mundo. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.

BARROS, Manoel de. O livro das ignorãças. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2016.

BARROS, Maria Elizabeth Barros de. Procurando outros paradigmas para a educação. Educação & Sociedade, ano XXI, n. 72, agosto/00.

CARVALHO, Janete Magalhães. O currículo como comunidade de afetos/afecções. Revista Teias, v. 13. Rio de Janeiro. 2011.

CARVALHO, Janete Magalhães. O não-lugar dos professores nos entrelugares de formação continuada. Revista Brasileira de Educação. Janeiro-abril, N. 28. Rio de Janeiro. 2005.

COSTA, Luciano Bedin da; AMORIM, Alexandre Sobral Loureiro. Uma introdução à teoria das linhas para a cartografia. Atos de Pesquisa em Educação. Blumenau, v. 14, n. 3, p. 912-933, set./dez. 2019.

DELEUZE, Gilles. Conversações. Trad. Peter Pál Pelbart. Ed. 34, São Paulo, 1992.

DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. Trad. Luiz Orlandi e Roberto Machado. Editora: Paz & Terra; 3. ed. 2018.

DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. 2. ed. Tradução de Antônio Piquet e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Tradução de Ana Lúcia de Oliveira, Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. v. 1. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2011, 128 p.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Tradução de Aurélio Guerra Neto, Ana Lúcia de Oliveira, Lúcia Cláudia Leão e Suely Rolnik. v. 3. São Paulo: Ed. 34, 2012, 144 p.

DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire. Diálogos. Trad. Eloisa Araújo Ribeiro. São Paulo: Escuta, 1998.

DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire. O abecedário de Gilles Deleuze (transcrição + vídeo completo), 1989. Disponível em: http://clinicand.com/o-abecedario-de-gilles-deleuze/. Acesso em: 10 maio 2022.

ESCÓSSIA, Liliana da; KASTRUP, Virgínia; PASSOS, Eduardo (org.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009.

ESTEBAN, Maria Teresa. O que sabe quem erra? 2. ed. Petrópolis, RJ: De Petrus et Alii, 2013. 200p.

GALLO, Silvio. Deleuze & a Educação. 3. Ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.

GUATTARI, Felix. Caosmose – Um novo paradigma estético. Trad. Ana Lúcia Oliveira de Oliveira e Lúcia Cláudia Leão. Ed. 34. Rio de Janeiro, 1992.

KASTRUP, Virgínia. Aprendizagem, arte e invenção. Psicologia em Estudo. Maringá, v. 6. 2001.

PARAÍSO, Marlucy Alves. Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação e currículo: trajetórias, pressupostos, procedimentos e estratégias analíticas. In Meyer, Paraíso. Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2012.

PARAÍSO, Marlucy Alves. Um currículo entre formas e forças. Educação (Porto Alegre, impresso), v. 38, n. 1, p. 49-58, jan./abr. 2015.

ROLNIK, Suely. A hora da micropolítica. Série Pandemia. Ed. N-1, 2015.

SPINOZA, Baruch. Ética. Tradução de Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.

Downloads

Publicado

30-08-2023

Como Citar

GABRIEL, A. dos S.; SILVA, S. K. da . EXPERIMENTAR E INVENTAR MOVIMENTOS CURRICULARES POR UMA VIDA BONITA . Revista Espaço do Currículo, [S. l.], v. 16, n. 2, p. 1–11, 2023. DOI: 10.15687/rec.v16i2.67254. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/67254. Acesso em: 6 maio. 2024.