O COTIDIANO ESCOLAR COMO LABORATÓRIO DE EXISTÊNCIA: lugar de criação, experimentação e invenção

Autores

  • Sandra Kretli da Silva Universidade Federal do Espírito Santo
  • Tania Mara Zanotti Guerra Frizzera Delboni Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.15687/rec.v9i3.30105

Resumo

O artigo trata dos percursos de uma pesquisa que problematiza as tentativas de aprisionamento dos processos de criações e de invenções curriculares que ocorrem por meio de prescrições oficiais de currículo para as escolas brasileiras, pautado numa racionalidade técnica, instrumental e conteudista. Como metodologia, utiliza as redes de conversações no cotidiano escolar, onde as conversas com as professoras são enredadas por meio dos sentidos estabelecidos com a segunda versão do documento da BNCC (Base Nacional Curricular Comum), o que nos possibilita inquirir e criar outros/novos modos de pensar os cotidianos escolares. Aponta que a escola, como um laboratório de existência, lugar de experimentação, de criação e invenção tem potência, tem força sendo que esta se manifesta, se deseja e, nessa vontade de vida, inventa novas/outras condições de vida, intensificando, no plano de imanência, o novo que se produz na dobra.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Sandra Kretli da Silva, Universidade Federal do Espírito Santo

Centro de Educação Departamento de Teorias do Ensino e Práticas Educacionais

Tania Mara Zanotti Guerra Frizzera Delboni, Universidade Federal do Espírito Santo

Centro de Educação Departamento de Teorias do Ensino e Práticas Educacionais

Referências

CARVALHO, J. M. O cotidiano escolar como comunidade de afetos. Petrópolis: DP et Alii, 2009.

CERTEAU, M. de. A invenção do cotidiano. Petrópolis: Vozes, 1994.

COLASANTI, M. Uma ideia toda azul. São Paulo: Global Editora, 2006.

DELEUZE, G. Conversações. São Paulo: Ed. 34, 2008.

______. Foucault. São Paulo: Brasiliense, 2006.

______. O anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Ed. 34, 2010.

______; GUATARRI, F. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Ed. 34. 1996. v. 3.]

______; PARNET, C. Diálogos. Lisboa: Relógio D`Água. Editores, 2004.

FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2001.

______. Nascimento da biopolítica. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

GUATTARI, F. Caosmose: um novo paradigma estético. Rio de Janeiro, RJ: Editora 34, 2012.

______. Revolução molecular: pulsações políticas do desejo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1987.

______; ROLNIK, S. Micropolítica: cartografia do desejo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

LAZARATTO, M. As revoluções do capitalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

PARAÍSO, M. Currículo, desejo e experiência. Educação e Realidade. Porto Alegre, v. 2, nº 34. 2009. p. 277-293.

PELBART, P. P. Vida capital: ensaios de biopolítica. São Paulo: Iluminuras, 2011.

Downloads

Publicado

28-12-2016

Como Citar

SILVA, S. K. da; DELBONI, T. M. Z. G. F. O COTIDIANO ESCOLAR COMO LABORATÓRIO DE EXISTÊNCIA: lugar de criação, experimentação e invenção. Revista Espaço do Currículo, [S. l.], v. 9, n. 3, 2016. DOI: 10.15687/rec.v9i3.30105. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/rec.v9i3.30105. Acesso em: 12 nov. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)