#BNCC:
carta aberta sobre políticas educacionais e e-narrativas no Twitter
DOI:
https://doi.org/10.15687/rec.v15i2.62654Palavras-chave:
BNCC, E-narrativas, Cartas pedagógicasResumo
Hashtag BNCC... Eis o que nos move a escrever uma carta a quem pesquisa sobre as políticas curriculares no Brasil, em meio ao avanço da utilização de plataformas virtuais de interação – chamadas comumente de redes sociais –, sobretudo no contexto da pandemia de COVID-19. Arriscamo-nos num processo dialógico e inventivo de fazer pesquisa COM, criando, apresentando e movimentando questões a partir de postagens publicadas no Twitter, as quais nomeamos de e-narrativas. Tais escolhas se devem ao fato de considerarmos que os tuites têm algo a dizer sobre o acontecido nos espaços onde se faz a educação, por isso podem ser entendidos como narrativas que contêm pistas para estudos curriculares. Também fomos provocados pelos debates gerados no IX Colóquio Internacionais de Políticas e Práticas Curriculares, organizado de forma remota pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Curriculares, em 2020. Com isso, pretendemos chamar a atenção da comunidade científica para questões sinalizadas nas postagens – que traduzem anúncios e denúncias e inquietações e dúvidas e desejos e... –, bem como para a necessidade de (re)pensarmos as escolhas que temos feito quanto ao diálogo e a comunicação de nossas pesquisas, sobretudo no que se refere às comunidades escolares e aos cursos de formação docente.Downloads
Métricas
Referências
BATESON, Gregory. Mind and nature: a necessary unity. Nova Iorque: Batam Books, 1979.
BENJAMIN, Walter. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. São Paulo: Brasiliense, 1985. (Coleção Obras escolhidas, vol. 1. - Magia e técnica, arte e política).
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução nº 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601-anexo-texto-bncc-reexportado-pdf-2&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192. Brasília: MEC, 2017. Acessado em 17 fev. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução nº 4, de 17 de dezembro de 2018. Institui a Base Nacional Comum Curricular na Etapa do Ensino Médio (BNCC-EM), como etapa final da Educação Básica, nos termos do artigo 35 da LDB, completando o conjunto constituído pela BNCC da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, com base na Resolução CNE/CP no 2/2017, fundamentada no Parecer CNE/CP no 15/2017. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601-anexo-texto-bncc-reexportado-pdf-2&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192. Brasília: MEC, 2018. Acessado em 17 fev. 2021.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.
CORAZZA, Sandra Mara; RODRIGUES, Carla Gonçalves; HEUSER, Ester Maria Dreher; MONTEIRO, Silas Borges. ESCRILEITURAS: um modo de ler-escrever em meio à vida. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 40, n. 4, p. 1029-1044, out./dez. 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/9shzjMpKnNGtLwdS3V9Z54L/?format=pdf&lang=pt. Acessado em 23 mar. 2022.
CYRULNIK, Boris. O murmúrio dos fantasmas. São Paulo: Martins Fontes, 2005. (Coleção Psicologia e Pedagogia).
DELEUZE, Gilles. Conversações. 3. ed., São Paulo: Editora 34, 2013.
DUTRA-PEREIRA, Franklin Kaic; RODRIGUES, Ana Cláudia da Silva; THIENSEN, Juarez da Silva. Políticas curriculares de Educação Básica: experiências e desafios. Canal Colóquio Internacional de Currículo. 21 de outubro de 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=IDkbasoBcb8. Acessado em 23 mar. 2022.
GOODSON, Ivor F. As políticas de currículo e de escolarização. Petrópolis: Vozes, 2008.
GOODSON, Ivor F. Currículo, narrativa pessoal e o futuro social. Campinas: Editora da Unicamp, 2019.
LAROSSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 20-28, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/Ycc5QDzZKcYVspCNspZVDxC/?format=pdf&lang=pt. Acessado em 23 mar. 2022.
MACEDO, Elizabeth. Mas a escola não tem que ensinar? conhecimento, reconhecimento e alteridade na teoria do currículo. Currículo sem Fronteiras, v. 17, n. 3, p. 539-554, 2017. Disponível em: https://www.curriculosemfronteiras.org/vol17iss3articles/macedo.pdf. Acessado em 23 mar. 2022.
MEAD, Margarete. Continuity in cultural evolution. New Haven: Yale University Press, 1964.
PINAR, William. What is curriculum theory? New Jersey: Lawrence Erlbaum, 2012.
SÜSSEKIND, Maria Luiza. A BNCC e o “novo” Ensino Médio: reformas arrogantes, indolentes e malévolas. Retratos da Escola, v. 13, n. 25, p. 91-107, 2019. Disponível em: https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/980. Acessado em 23 mar. 2022.
SÜSSEKIND, Maria Luiza. Conversas complicadas com os currículos e os cantos dos estados-nação. Momento - Diálogos em Educação, [s. l.], v. 28, n. 2, p. 277–286, 2019. Disponível em: https://periodicos.furg.br/momento/article/view/9508. Acessado em 23 mar. 2022.
TARLAU, Rebecca; MOELLER, Kathryn. O consenso por filantropia: como uma fundação privada estabeleceu a BNCC no Brasil. Currículo sem Fronteiras, v. 20, n. 2, p. 553-603, 2020. Disponível em: https://www.curriculosemfronteiras.org/vol20iss2articles/tarlau-moeller.pdf. Acessado em 23 mar. 2022.
TINÔCO, Saimonton; DIAS, Adelaide; LEAL, Fernanda de Lourdes Almeida. Políticas de currículo e infância: percursos formativos e campos de experiência. Canal Colóquio Internacional de Currículo. 21 de outubro de 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=VNWmc8DCm8k. Acessado em 23 mar. 2022.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Espaço do Currículo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao submeter um artigo à Revista Espaço do Currículo (REC) e tê-lo aprovado, os autores concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos à Revista Espaço do Currículo: os direitos de primeira publicação e a permissão para que a REC redistribua esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.