¿QUÉ PUEDE HACER UN PATIO TRASERO?

Autores/as

Palabras clave:

Aprendizajes inventivos, Cartografía, Contagio, Bebés, Educación Infantil

Resumen

El artículo presenta una investigación con bebés llevada a cabo en un CMEI (Centro Municipal de Educación Infantil) en el municipio de Vitória/ES, con el objetivo de integrar la naturaleza en sus rutinas a través de acciones que llenen de alegría sus espacios y tiempos en los patios. Utiliza la cartografía como metodología para acompañar los procesos de aprendizaje inventivos que ocurren con los bebés. Argumenta que el patio, como práctica de encuentro, posibilita un plano inmanente donde las interacciones entre los cuerpos de los bebés se intensifican a través de experimentaciones inventivas abiertas a infinitas posibilidades y transformaciones. Apuesta por la fuerza del encuentro colectivo en los patios, generando movimientos en los que la vida palpita con una potencia efusiva y conocimientos que surgen en estos encuentros, como posibilidades propagadas por contagio que amplían las experiencias que trascienden lo concreto que los rodea. Concluye afirmando que la vida se manifiesta en las experiencias en el CMEI a través de acciones que detonan multiplicidades junto a la naturaleza, como una forma de escapar y resistir a la rigidez cotidiana, generando invenciones curriculares.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Fernanda Binda Alves Touret, Universidad Federal de Espírito Santo, Brasil.

Licenciada en Pedagogía por la Facultad de Tecnología FAESA y docente de Educación Infantil en la Municipalidad de Vitória.

Vivianne Flavia Cardoso, Universidad Federal de Espírito Santo, Brasil.

Doctora en Biotecnología por la Universidad Federal de Espírito Santo y  profesora de Educación Física en Educación Infantil de la Municipalidad de Vitória.

Sandra Kretli da Silva, Universidad Federal de Espírito Santo, Brasil.

Doctora en Educación por la Universidad Federal de Espírito Santo y Profesora de la misma institución.

Citas

BARROS, Laura Pozzana de; KASTRUP, Virginia. Cartografar é acompanhar processos. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virginia; ESCÓSSIA, Liliana da (Org.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009. p. 52-74.

BARROS, Manoel de. Poesia completa. São Paulo: Leya, 2010.

CARVALHO, Janete Magalhães. Macro/micropolítica, cotidiano escolar e constituição de um corpo coletivo em devir. ETD – Educação Temática Digital, Campinas, v. 21, n. 1, p. 47-62, jan./mar. 2019. DOI: https://doi.org/10.20396/etd.v21i1.8650819

CORAZZA, Sandra Mara. Pedagogia dos sentidos: a infância informe no método Valéry-Deleuze. In: KOHAN, Walter (Org.). Devir-criança da filosofia: infância da educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. E-book.

DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. Tradução de Luiz Orlandi e Roberto Machado. 4. ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2021.

DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. Tradução de Luiz Orlandi, Roberto Machado, revista para Portugal por Manuel Dias. Lisboa: Relógio d’Água, 2000.

DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. 2.ed. Tradução de Antonio Piquet e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs. Tradução de Ana Lúcia de Oliveira, Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. São Paulo: Ed. 34, 2011. v. 1.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs. Tradução de Aurélio Guerra Neto, Ana Lúcia de Oliveira, Lúcia Cláudia Leão e Sueli Rolnik. São Paulo: Ed. 34, 2012a. v. 3.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs. Tradução de Peter Pál Pelbart e Janice Caiafa. São Paulo: Ed. 34, 2012b. v. 5.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs. Tradução de Suely Rolnik. São Paulo: Ed. 34, 2012c. v. 4.

DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire. Diálogos. Tradução de Eloisa Araújo Ribeiro. São Paulo: Escuta, 1998.

FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Tradução de Salma Tannus Muchail. São Paulo: Martins Fontes, 1999a.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque Rio de Janeiro, Graal, 1999b.

HOLZMEISTER, Ana Paula Patrocínio; SILVA, Sandra Kretli da; DELBONI, Tânia Mara Zanotti Guerra Frizzera. Por um currículo nômade: entre artistagens e invencionices. Currículo sem Fronteiras, v. 16, n. 3, p. 416-428, set./dez. 2016. Disponível em: https://www.curriculosemfronteiras.org/vol16iss3articles/holzmeister-silva-delboni.pdf. Acesso em: 9 jun. 2023.

KASTRUP, Virginia. Aprendizagem, arte e invenção. Psicologia em estudo, Maringá, v. 6, n. 1, p. 17-27, jan./jun. 2001.

LAPOUJADE, David. Deleuze, os movimentos aberrantes. Tradução de Laymert Garcia dos Santos. São Paulo: n-1 edições, 2015.

PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virginia; ESCÓSSIA, Liliana da. (Org.) Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009.

ROLNIK, Suely. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas de desejo. In: REUNIÃO REGIONAL SUDESTE DA ANPED. EDUCAÇÃO, DEMOCRACIA E JUSTIÇA SOCIAL NO DESAFIO URGENTE DA RECONSTRUÇÃO NACIONAL, 15., 2022, Belo Horizonte. Anais eletrônicos [...]. Porto Alegre: Sulina, 2016. Disponível em: http://regionais.anped.org.br/sudeste2022/.

SIMAS, Luiz Antonio; RUFINO, Luiz. Flecha no tempo. Rio de Janeiro: Mórula, 2019.

THRIFT, Nigel. Space. Theory, Culture & Society, [S.L.], v. 23, n. 2-3, p. 139-146, maio 2006. DOI: http://dx.doi.org/10.1177/0263276406063780.

Publicado

2023-09-02

Cómo citar

TOURET, F. B. A.; CARDOSO, V. F.; SILVA, S. K. da . ¿QUÉ PUEDE HACER UN PATIO TRASERO?. Revista Espacio del Curriculum, [S. l.], v. 16, n. 3, p. 1–16, 2023. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/67234. Acesso em: 12 may. 2024.