“A coisa está ficando feia”

o consumo da carne de baleia no Brasil entre a História e Antropologia (1960-1963)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2020v25n43.54373

Palavras-chave:

Alimentação, Consumo, Classes populares, Carne de baleia

Resumo

O presente artigo procura situar a entrada da carne de baleia no mercado brasileiro entre 1960 e 1963. Inicialmente favorecida pela ideia de “novidade”, o produto rapidamente caiu no “desgosto popular” e se tornou símbolo da carestia e da escassez de alimentos no período. Assim, a partir de interpretações relacionando História Social e Antropologia do Consumo, o que pretende se mostrar aqui é que as explicações para a rejeição da carne de baleia como forma complementar da dieta das classes populares devem partir dos sistemas de valores dos sujeitos, relativizando dessa forma as posições de economistas marginalistas ou de nutricionistas do período.

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Biografia do Autor

Fernando Cauduro Pureza, Universidade Federal da Paraíba

Professor Adjunto da Universidade Federal da Paraíba. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ensino de História pela Universidade Federal da Paraíba (PROF-História). Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisa em História do Trabalho (GEPEHTO).

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Publicado

2020-11-18

Como Citar

PUREZA, F. C. “A coisa está ficando feia”: o consumo da carne de baleia no Brasil entre a História e Antropologia (1960-1963). Sæculum - Revista de História, [S. l.], v. 25, n. 43 (jul./dez.), p. 296–310, 2020. DOI: 10.22478/ufpb.2317-6725.2020v25n43.54373. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/srh/article/view/54373. Acesso em: 19 nov. 2024.