CURRÍCULUMS, JUVENTUD E FABULACIÓNS
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-7003.2024v33n1.68607Palabras clave:
Currículos. Juventudes. Fabulação. Redes de conversação. Cotidiano escolar.Resumen
O artigo apresenta uma pesquisa que buscou cartografar as fabulações das juventudes e docências a fim de mapear os currículos vetores de forças ativas criados pelas juventudes e docências, como também potencializar os encontros alegres nos/dos cotidianos escolares. Problematiza as fabulações como força curricular que resiste ao ensino cartesiano e codificado. Argumenta que a potência de ação coletiva produz currículos vetores de forças e encontros alegres que escapam das formas que aprisionam o pensamento, possibilitando outros modos de ser e de estar no mundo. Dialoga com os pensamentos de Deleuze, Guattari, Bergson, Spinoza, entre outros, como afetos que forçam o movimento do pensamento e a invenção de novos modos de pensar currículos, docências, juventudes e cotidianos escolares. Conclui-se que as fabulações dos jovens e das docências atuam na escola como força inventiva e coletiva, que, em redes de conversações, criam currículos nômades, alegres e inventivos.
Descargas
Citas
ALVAREZ, Johnny; PASSOS, Eduardo. Cartografar é habitar um território existencial. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virgínia; ESCÓSSIA, Liliana da (org.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividades. Porto Alegre: Sulina, 2020. p. 131-149.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Versiprosa: crónica da vida cotidiana e de algumas miragens {1967]. In: ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia completa (conforme as disposições do autor). 3. reimp. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 2008. p. 643-645.
ANDRADE, Nívea; CALDAS, Alessandra Nunes; ALVES, Nilda. Os movimentos necessários às pesquisas com os cotidianos – Após muitas ‘conversas’ acerca deles. In: OLIVEIRA, Inês Barbosa; PEIXOTO, Leonardo Ferreira; SÜSSEKIND, Maria Luiza. Estudos do cotidiano, currículo e formação docente: questões metodológicas, políticas e epistemológicas. Curitiba: CRV, 2019. p. 19-45.
CANEVACCI, Massimo. Culturas eXtremas: mutações juvenis nos corpos das metrópoles. Tradução de Alba Olmi. Rio de Janeiro: Editora DP&A, 2005.
CARVALHO, Janete Magalhães. O cotidiano escolar como comunidade de afetos. Petrópolis: DT et alii; Brasília: CNPq, 2009.
CARVALHO, Janete Magalhães. Redes de conversações como um modo singular de realização da formação contínua de professores no cotidiano escolar. Revista de Ciências Humanas, Viçosa, v. 6, n. 2, . p. 281-293, jul./dez. 2006. Disponível em: https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/3572. Acesso em: 10 abr. 2023.
DELEUZE, Gilles. [Entrevista cedida a]. Claire Parnet. O abecedário de Gilles Deleuze (transcrição + vídeo completo), 1989. Disponível em https://clinicand.com/o-abecedario-de-gilles-deleuze/ Acesso em: 15 abr. 2023.
DELEUZE, Gilles. Conversações. Tradução de Peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34, 2010.
DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. Tradução de Luiz Orlandi e Roberto Machado. 4. ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2021.
DELEUZE, Gilles. Nietzsche. Lisboa: Edições 70, 2007.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. v. 1. São Paulo: Editora 34, 2011.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a filosofia: Tradução de Bento Prado Jr e Alberto Alonso Muñoz. São Paulo: Editora 34, 2010.
FERRAÇO, Carlos. Eduardo; CARVALHO, Janete Magalhães. Currículo, cotidiano e conversações. Revista e-curriculum, São Paulo, v. 8, n.2, p. 1-17, ago. 2012. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/10985/8105. Acesso em: 15 abr. 2023.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque Rio de Janeiro, Graal, 1999.
KASTRUP, Virgínia. O funcionamento da atenção no trabalho do cartógrafo. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virgínia; ESCÓSSIA, Liliana da (org.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividades. Porto Alegre: Sulina, 2020. p. 32-51.
LAPOUJADE, David. Deleuze, os movimentos aberrantes. Tradução de Laymert Garcia dos Santos. São Paulo: n-1 edições, 2015.
MASULLO, Alessandra Sávia da Costa; BRAGA, Osmar Rufino. Juventudes e diferença: uma reflexão a partir de confetos. Prospectiva. Revista de Trabajo Social e intervención social [online], n. 15, p. 365-392, 2010. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=574261389011. Acesso em: 3 out. 2022.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (Brasil). Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Versão final. Brasília, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase. Acesso em: 19 ago. 2022.
PARAÍSO, Marlucy Alves. Um currículo entre formas e forças. Educação, Porto Alegre, v. 38, n. 1, p. 49-58, jan./abr. 2015. DOI: https://doi.org/10.15448/1981-2582.2015.1.18443.
PASSOS, Eduardo; BARROS, Regina. A cartografia como método de pesquisa-intervenção. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virgínia; ESCÓSSIA, Liliana da (org.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividades. Porto Alegre: Sulina, 2020. p. 17-31.
PELBART, Peter Pál. Vida capital: ensaios de biopolítica. São Paulo: Iluminuras, 2011.
ROLNIK, Suely. Esferas da insurreição. Porto Alegre: Sulina, UFRGS, 2018.
SOARES, Maria Lúcia de Amorim. Resenha. Culturas eXtremas: mutações juvenis nos corpos das metrópoles. Quaestio – Revista de Estudos da Educação, Sorocaba, v. 9, n. 2, p. 155-157, nov. 2007.
SPINOZA, Benedictus. Ética. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.
TAKEUTI, Norma Missae. Paradoxos societais e juventude contemporânea. Estudos de psicologia, v.17, n. 3, p. 427-434, set./dez. 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-294X2012000300011.
ZACHARIAS, Pamela; ZEPPINI, Paola Sanfelice. Sobre aprender a fabular em educação. Linha Mestra, n. 35, p.278-275, mai./ago. 2018. Disponível em: https://lm.alb.org.br/index.php/lm/article/view/56/71. Acesso em: 15 abr. 2023.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista Temas em Educação
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
. Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo la Licença Creative Commons Attribution que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
. Se autoriza a los autores a asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (p. Ej., Publicación en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
. Se permite y se anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y cita del trabajo publicado (Ver O Efeito do Acesso Livre).