TEMPO FORA DO TEMPO

jogos cooperativos nas aulas de Educação Física do Proeja

Autores

Palavras-chave:

Proeja, Currículo, Jogos cooperativos

Resumo

Este artigo busca problematizar o uso dos jogos cooperativos nos processos educacionais de Educação Física para o Programa de Educação de Jovens e Adultos do Instituto Federal do Espírito Santo (Proeja/Ifes). Tem como principais intercessores teóricos Brotto (2003), Certeau (1994) e Deleuze (2013) e os percursos da metodologia integram o método cartográfico (Deleuze e Guattari, 1995) e pelos estudos com os cotidianos (Alves, 2008). Por meio das vivências corporais, conversações e registros em portifólio dos alunos, aborda o processo de escolarização dito tardio como possibilidade de atravessamentos curriculares outros. O ensinar e aprender como um tempo de intensidades. A cooperação como alternativa de re(pensar) práticas competitivas não apenas nos espaços escolares, mas na vida cotidiana.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Danusa Simon Robers, Instituto Federal de Educação do Espírito Santo, Brasil.

Doutora em Educação e Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Pofessora do Instituto Federal de Educação do Espírito Santo.

Rita Vilanova Prata, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil.

Doutora pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Referências

ALVES, Nilda. Sobre movimentos das pesquisas nos/dos/com os cotidianos. In: ALVES, Nilda; OLIVEIRA Inês Barbosa (org.). Pesquisa nos/dos/com os cotidianos das escolas: sobre redes de saberes. Petrópolis: DP et Alii, 2008.

BERGSON, Henri. Matéria e memória: ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. Tradução de Paulo Neves. 2 ed., Martins Fontes, 1999.

BRASIL. Lei nº. 9.394/96 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília DF: Congresso Nacional. 23 dez. de 1996.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer nº 11, de 10 de maio de 2000. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 9 jun. 2000. Seção 1.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Programa de Integração da Educação Profissional Técnica de Nível Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA). Brasília: MEC, 2006.

BRASIL. Decreto nº 5.478, de 24 de junho de 2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/dec5840_13jul06.pdf. Acesso em: 5 jun. 2019.

BRASIL. Decreto nº 5.840, de 13 de julho de 2006. Institui, no âmbito federal, o Programa Nacional de Integração Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) e dá outras providências. Brasília, DF, 2006. Disponível em: http://ortal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/dec5840_13jul06.pdf. Acesso em: 5 jun. 2019.

BRASIL. Lei nº 13.415/2017, de 16 de fevereiro de 2017 – Institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Brasília DF: Congresso Nacional.

BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de convivência. 2. ed. Santos-SP: Projeto Cooperação, 2003.

BROTTO, Fabio Otuzi. Jogos cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar. São Paulo: Cepeusp, 1999.

BARROS, Laura Pozzana de; KASTRUP, Virgínia. Cartografar é acompanhar processos. In: PASSOS Eduardo; KASTRUP, Virgínia; ESCÓSSIA, Liliana da (org.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2015.

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes,1994.

CIAVATTA, Maria; RUMMERT, Sonia M. As implicações políticas e pedagógicas do currículo na educação de jovens e adultos integrada à formação profissional. Educação e Sociedade, Campinas, v. 31, n. 111, p. 461- 480, abr/jun. 2010. Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em: 22 ago. 2020.

DELEUZE, Gilles.; PARNET, Claire. Diálogos. São Paulo: Escuta, 1998.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Tradução de Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995.

DELEUZE, Gilles. Lógica do sentido. São Paulo: Perspectiva, 2009.

DELEUZE, Gilles. Conversações. São Paulo: Ed. 34, 2013.

FERRAÇO, Carlos Eduardo; CARVALHO, Janete Magalhães. Lógicas de currículos em redes e projetos: entre equívocos e possíveis no cotidiano. In: ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO, 14., 2008, Porto Alegre. Anais [...] Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. 1 CD-ROM.

JOSGRILBERG, Fábio. Michel de Certeau e o Admirable Commercium de sentidos na Educação. Educação: Teoria e Prática. Revista Eletrônica do Departamento de Educação da Unesp, v. 18, n. 30, p. 95-105, 2008.

KASTRUP, Virgínia. O funcionamento da atenção no trabalho do cartógrafo. Revista Psicologia e Sociedade, Belo Horizonte, v. 1, n. 19, p. 15-22, jan./abr. 2007.

MACHADO, Roberto. Deleuze, a arte e a filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2009.

OLIVEIRA, Edna Castro de; FERREIRA, Maria José de Resende. Políticas de EJA no IFES: percursos de escolarização, de profissionalização e de resistência no PROEJA. Revista trabalho necessário. Disponível em: www.uff.br//revistatrabalhonecessario ano 16 nº 30/2018. Acesso em: 15 abr. 2020.

OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Reflexões acerca da organização curricular e das práticas pedagógicas na EJA. Educar, Curitiba: UFPR, n. 29. p. 83-100, 2007.

OLIVEIRA, Inês Barbosa de. O currículo como criação cotidiana. Rio de Janeiro: DP et Alii; Rio de Janeiro: Faperj, 2012.

PASSOS, Eduardo; BARROS, Regina Benevides de. A cartografia como método de pesquisa-intervenção. In: PASSOS Eduardo; KASTRUP,Virgínia; ESCÓSSIA, Liliana da (org.), Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade, Porto Alegre: Sulina, 2015.

SCOPEL, Edna Graça. Olhares acerca do processo de construção dos Projetos Políticos Pedagógicos dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio de Jovens e Adultos no contexto do Ifes campus Vitória. 2012. 148 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2012.

SCOPEL, Edna Graça. Experiências e práticas no proeja do Ifes Campus Vitória: desafios da integração curricular e da construção coletiva, na perspectiva da educação popular. 2017. 211 f. Tese (Doutorado em Educação) Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2017.

SOARES, Carmen Lúcia. et al. Metodologia do Ensino de Educação Física. Coletivo de autores. São Paulo: Cortez, 1992. Coleção Magistério 2º grau – série formação do professor.

ZEN, Eliéser Toretta. Diálogos e práxis no processo de formação humana no âmbito do Proeja no Ifes. 2016. 277 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2016.

ZOURABICHVILI, F. Vocabulário de Deleuze. Rio de Janeiro: 2004. Disponível em: http://escolanomade.org/wp-content/downloads/deleuze-vocabulario-francois-zourabichvili.pdf. Acesso em: 14 jul. 2021.

Downloads

Publicado

19-07-2024

Como Citar

ROBERS, D. S.; PRATA, R. V. TEMPO FORA DO TEMPO: jogos cooperativos nas aulas de Educação Física do Proeja. Revista Espaço do Currículo, [S. l.], v. 16, n. Ahead of Print (AOP), p. e68454, 2024. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/68454. Acesso em: 27 jul. 2024.

Edição

Seção

Demanda Contínua