AFROINFÂNCIA

entre o cotidiano da escola e as redes sociais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15687/rec.v17i2.70508

Palavras-chave:

Afrocentricidade, Educação infantil, Currículo, Redes sociais, Narrativas

Resumo

O presente artigo narra a experiência do projeto Afroinfância, que se fundamenta nas ideias de Molefi Kete Asante sobre o paradigma da afrocentricidade. O projeto Afroinfância busca reescrever a narrativa da história da África e se aproximar das tecnologias africanas de educação. Por meio das redes sociais, o projeto desafia as práticas curriculares tradicionais e influencia a formação de professores, incentivando-os a repensarem suas abordagens educativas para melhor atender às necessidades das crianças negras. Assim, o artigo busca apresentar as narrativas de professoras que, em contato com o projeto, refletem sobre processos educativos incorporando princípios curriculares fundamentados no paradigma afrocêntrico, principalmente na Educação Infantil. O Afroinfância destaca a importância de uma educação que não apenas identifique o racismo, mas também valorize as contribuições africanas para a humanidade e, consequentemente, o pensar e fazer educação. Em suma, o Afroinfância posiciona-se como um espaço formativo virtual importante para repensar e promover fissuras dentro do currículo da Educação Infantil, partindo das experiências africanas e afro-diaspóricas para construir um outro modelo de educação, não hegemônico.

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Biografia do Autor

Caroline de Jesus, Universidade do Estado da Bahia, Brasil.

Mestra em Estudos Interdisciplinares sobre a Universidade pela Universidade Federal da Bahia e Técnica em Assuntos Educacionais da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

Jane Adriana Vasconcelos Pacheco Rios, Universidade Estadual da Bahia, Brasil.

Doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia e Professora da Universidade Estadual da Bahia.

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Publicado

21-08-2024

Como Citar

JESUS, C. de; RIOS, J. A. V. P. AFROINFÂNCIA: entre o cotidiano da escola e as redes sociais . Revista Espaço do Currículo, [S. l.], v. 17, n. 2, p. e70508 , 2024. DOI: 10.15687/rec.v17i2.70508. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/70508. Acesso em: 23 nov. 2024.