Para ter Funk (na escola) é preciso dançar:

problemas e desafios para a Educação Matemática

Autores

  • Eric Machado Paulucci Universidade Federal de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0002-1992-8859
  • Carolina Tamayo Osorio Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-7003.2024v33n1.68630

Palavras-chave:

Matemática, Educação Matemática, Verdade, Produção de conhecimento, Funk

Resumo

Dançando ao ritmo do funk apresentamos neste artigo algumas reflexões costuradas pelas margens das radiografias que a ciência tem feito das periferias e da colonialidade do saber operacionalizada para manter à margem, dos currículos escolares, conhecimentos outros. Orientados pela filosofia da diferença em diálogo com as demandas que nascem nas periferias, levantamos o questionamento acerca da verdade construída pela/com a Matemática, para descontruir as lentes coloniais que as apagam, corpos e conhecimentos de homens e mulheres que habitam o espaço periférico. Está escrita por fim, quer provocar uma faísca inicial na discussão acerca do processo de produção de conhecimento da (Educação) Matemática enquanto campo de pesquisa, recorrido na constituição de um currículo, um currículo que dialoga com as demandas dos jovens das periferias urbanas.

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Biografia do Autor

Eric Machado Paulucci, Universidade Federal de Minas Gerais

Licenciado em Matemática (UFSCar) – São Carlos, Brasil (2018). Especialista em Educação: Ciência, Tecnologia e Sociedade (IFSP) – São Carlos, Brasil (2021). Mestrado em Educação Escolar (UNESP) – Araraquara, Brasil (2022). Doutorando em Educação: Conhecimento e Inclusão Social (UFMG) – Belo Horizonte, Brasil. Professor Substituto da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Integrante do Grupo de Pesquisa e Estudo inSURgir da UFMG. Linhas de pesquisa: Etnomatemática; Educação Matemática e Filosofia da Educação Matemática. E-mail: ericmpaulucci@hotmail.com

Carolina Tamayo Osorio, Universidade Federal de Minas Gerais

Licenciada em Matemática (UdeA) - Medellín, Colômbia (2010). Mestrado em Educação (UdeA) -Medellín, Colômbia (2012) e Doutorado em Educação (UNICAMP) – Campinas, Brasil (2017). Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em nível de graduação, mestrado e doutorado, junto ao Programa de Pós-graduação em Conhecimento e Inclusão Social da UFMG. Integrante do Grupo de Pesquisa e Estudo inSURgir (UFMG) e do Grupo de Pesquisa Educação, Linguagem e Práticas Culturais -Phala- (UNICAMP). Coordenadora do Doutorado Latino-Americano em Educação: Políticas Públicas e Profissão Docente da UFMG. Linhas de pesquisa: Etnomatemática; Educação Matemática e Diversidade e Cultura e, Filosofia da Educação Matemática. Os principais autores de referência que constituem o campo de diálogo para o desenvolvimento das minhas investigações são Ludwig Wittgenstein e Jacques Derrida. Coordenadora para América do Sul da Red Internacional de Etnomatemática. Membro do Comitê Editorial da Revista Latinoamericana de Etnomatemática. E-mail: carolina.tamayo36@gmail.com

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Publicado

2024-05-20

Como Citar

MACHADO PAULUCCI, E.; TAMAYO OSORIO, C. Para ter Funk (na escola) é preciso dançar: : problemas e desafios para a Educação Matemática. Revista Temas em Educação, [S. l.], v. 33, n. 1, p. e-rte331202438, 2024. DOI: 10.22478/ufpb.2359-7003.2024v33n1.68630. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68630. Acesso em: 14 nov. 2024.

Edição

Seção

Quais juventudes querem os currículos? Quais currículos querem as juventudes?