“PROFESSOR POSSO INVENTAR QUALQUER HISTÓRIA?”
práticas de significação no currículo de História
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2020v13nEspecial.54950Palavras-chave:
Currículo, Diferença, História na Educação, Experiência DidáticaResumo
A pergunta provocadora presente no título, evocada a partir de uma experiência de aula, é o ponto de partida e de chegada da leitura apresentada sobre políticas curriculares em uma perspectiva pós-fundacional, a partir de textos recentes de Lopes e Macedo. Defendemos que pensar respostas para essa pergunta é importante para o contexto que vivemos de negacionismo e disputa de verdades. Sem defender uma verdade, queremos pensar a sala de aula como espaço para privilegiar processos de subjetivação resultantes de práticas de significação habitados pela indecidibilidade. Tentando responder à pergunta do título, apresentamos leituras desconstrucionistas em defesa do espaço escolar e da sala de aula como contextos que possibilitem a criação do sujeito que ainda não foi inventado e, ainda assim, assumam constantemente a contingência constituinte do mundo e que explicitem toda ação como prática falha de atribuição de sentidos, porque constituída pela diferença e suplementação de significados, que não possuem origem nem possibilidade de fechamento, mas que demandam respostas e hiperpolitizam os processos educacionais.
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