CURRÍCULO Y RELACIONES ÉTNICO-RACIALES

cruces contemporáneos

Autores/as

Palabras clave:

plan de estudios, Relaciones étnico-raciales, Pluriversalidad, Contemporaneidad

Resumen

Este artículo discute el currículo a partir de los numerosos cruces contemporáneos que entrecruzan raza, cultura y conocimiento, reconociendo la pluralidad de sujetos en relación a la construcción de la identidad. En este sentido, se discute la necesidad del currículo como construcción multifacética y polifónica, visto como reflejo de una sociedad multicultural, cuyo diálogo entre diferentes culturas produce el fenómeno de la transculturación. Además, Basándose en la investigación teórica, este trabajo reflexiona sobre la política curricular brasileña en relación con el predominio de elementos europeos en la estructura de la educación escolar, incluso después de la aprobación de la ley 10639/2003, que modifica la Ley de Directrices y Bases de la Educación Nacional y hace obligatoria la enseñanza de la historia y la cultura afrobrasileñas y africanas en las escuelas de todo el territorio nacional.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maurício de Novais Reis, Secretaría de Educación del Estado de Bahía, Brazil

Máster en Enseñanza y Relaciones Étnico-Raciales por la Universidad Federal del Sur de Bahía, Coordinadora Pedagógica de la Red Municipal de Educación de Teixeira de Freitas y profesora de la Red Estatal de Educación del Estado de Bahía.

Eliana Rodrigues Oliveira, Universidad Federal del Sur de Bahía, Brasil

Licenciada en Pedagogia pelas Faculdades Integradas São Pedro (FAESA). É Membra da comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da  OAB - Subseção de Teixeira de Freitas.

Gilson Brandão de Oliveira Junior, Universidad Federal del Sur de Bahía, Brasil

Doctorado en Historia por la Universidad de Brasilia y docente de la Universidad Federal del Sur de Bahía, Brazil.

Citas

ALVES, Rubem. A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. Campinas/SP: Papirus, 2001.

ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

BALL, Stephen. J. Diretrizes políticas globais e relações políticas locais em educação. Currículo sem fronteiras. v. 1, n. 2, p. 99-116, Jul./Dez. 2001.

BHABHA, Homi K. O Local da Cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013.

BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. Porto Alegre: Artmed, 2017.

BRASIL. Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática ‘História e Cultura Afro-Brasileira’, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 10 jan. 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm. Acesso em: 07 dez. 2022.

BRASIL. Resolução CNE/CP 01/2004. Brasília: Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação, 2004.

BRASIL. Lei no 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 29 ago. 2012. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm. Acesso em 05 ago. 2023.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação, 2018.

CANDAU, Vera Maria. Multiculturalismo e educação: desafios para a prática pedagógica. In: CANDAU, Vera Maria; MOREIRA, Antonio Flavio (Orgs). Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. p. 13-37.

DUSSEL, Enrique. 1492: o encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1993.

FAGE, John. A evolução da historiografia da África. In: História Geral da África I: metodologia e pré-história da África. 2. ed. rev. Brasília: UNESCO, 2010. p. 01-22.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.

FIORIN, José Luiz; PETTER, Margarida Maria Toddoni. (Orgs.). África no Brasil: a formação da língua portuguesa. São Paulo: Contexto, 2008.

FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1996.

GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: A teoria na Prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

GUATTARI, Félix; ROLNIK, Sueli. Micropolítica: cartografias do desejo. 4a ed. Petrópolis: Vozes, 1996.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. 7.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Filosofia da História. 2a ed., reimpressão. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2008.

HOBSBAWN, Eric; RANGER, Terence (Orgs.). A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008.

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Editora Mediação, 2001.

HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: educação como prática da liberdade. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013.

HUME, David. [1748]. Ensaios morais, políticos e literários. Tradução de Luciano Trigo. Rio de Janeiro: Topbooks, 2004.

JESUS, Adriana Regina de. Currículo e educação: conceito e questões no contexto educacional. In: Congresso Nacional De Educação (EDUCERE), v. 8, pp. 2638-2651, 2008, Curitiba. Anais... Curitiba: PUCPR, 2008. Disponível em: https://lagarto.ufs.br/uploads/content_attach/path/11339/curriculo_e_educacao_0.pdf. Acesso em: 18 jul. 2024.

KANT, Immanuel. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime. Campinas: Papirus, 1993.

LIMA, Elvira Souza. Indagações sobre o currículo: currículo e desenvolvimento humano. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.

LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth. Teorias de currículo. São Paulo: Cortez, 2011.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1992.

MACEDO, Elizabeth. Currículo como espaço-tempo de fronteira cultural. Anais da Reunião anual da ANPEd. Rio de Janeiro: DP&A, 2004a.

MADEIRO, Carlos. Negros são 75% entre os mais pobres; brancos, 70% entre os mais ricos. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/11/13/percentual-de-negros-entre-10-mais-pobre-e-triplo-do-que-entre-mais-ricos.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em: 30 jul. 2023.

MARTINS, Clélia Aparecida; MORAIS, Carlos Willians Jaques. Antropologia e educação: breve nota acerca de uma relação necessária. Educação em Revista, n.6, p. 83-94, 2005.

MARX, Karl. Teses sobre Feuerbach. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

MBEMBE, Achille. Sair da Grande Noite: ensaio sobre a África descolonizada. Lisboa: Edições Pedago, 2014a.

MBEMBE, Achille. Crítica da Razão Negra. Lisboa: Antígona, 2014b.

MIGNOLO, Walter. Histórias locais/projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Resolução nº 4, de 17 de dezembro de 2018. MEC/CNE, 2018.

MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa; CANDAU, Vera Maria. Currículo, conhecimento e cultura. In: Indagações sobre o currículo: currículo, conhecimento e cultura. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.

MOURA, Bruno de Freitas. Maior presença de negros no país reflete reconhecimento racial. Agência Brasil, 2023. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-12/maior-presenca-de-negros-no-pais-reflete-reconhecimento-racial. Acesso em 15 mai. 2014.

MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Petrópolis: Vozes, 1999.

NASCIMENTO, Gabriel. Racismo Linguístico: Os subterrâneos da linguagem e do racismo. Belo Horizonte: Letramento, 2019.

ORTIZ, Fernando. Contrapunteo cubano del tabaco y el azúcar. Caracas, Biblioteca Ayacucho, 1987.

PARASKEVA, João Menelau. Nova Teoria Curricular. Ramada: Edições Pedago, 2010.

PARASKEVA, João Menelau. Epistemicidio Curricular: hacia una teoría curricular itinerante. Buenos Aires: Miño y Dávila Editores, 2022.

PILETTI, Nelson; ROSSATO, Solange Marques. Psicologia da aprendizagem: da teoria do conhecimento ao construtivismo. 1. ed., 3ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2015.

PRATT, Mary Louise. Os olhos do império: relatos de viagem e transculturação. Bauru: EDUSC, 1999.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boaventura;

MENEZES, Maria Paula (Orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.

RAMOSE, Mogobe. Sobre a legitimidade e o estudo da filosofia africana. Ensaios Filosóficos. Rio de Janeiro, v. IV, out. 2011.

REALE, Miguel. A filosofia como autoconsciência de um povo. Revista da Faculdade de Filosofia do Direito. São Paulo: Edusp, 1961.

REIS, Maurício de Novais; MOURA, Maria Cleide Viana de; SOBRINHO, Cirilo Ricardo. Currículo: desafios e perspectivas para uma abordagem integral da educação. Revista PróDiscente, Vitória, v. 23, n. 1, p. 44-60, jan./jun. 2017.

REIS, Maurício de Novais. Ensino de Filosofia: do Universo Eurocêntrico ao Pluriverso Epistêmico. Porto Alegre: Editora Fi, 2020.

ROUDINESCO, Elisabeth. O eu soberano: ensaio sobre as derivas identitárias. Rio de Janeiro: Zahar, 2022.

SACRISTÁN, José Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

SACRISTÁN, José Gimeno. Saberes e Incertezas do Currículo. Porto Alegre: Penso, 2013.

SÃO PAULO. Coordenadoria Pedagógica. Currículo da Cidade: Ensino Fundamental: Língua Portuguesa. São Paulo: SME / COPED, 2017.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitanismo multicultural. Introdução: para ampliar o cânone do reconhecimento, da diferença e da igualdade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um ocidente não-ocidentalista?: a filosofia à venda, a douta ignorância e a aposta de Pascal. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENEZES, Maria Paula. Epistemologias do Sul. Coimbra: Edições Almedina, 2009. p. 445-486.

SANTOS, André Almeida; REIS, Maurício de Novais. Biopoder e Necropolítica: os mecanismos estatais de controle sustentados na diferença racial. Revista Espaço Acadêmico, v. 21, n. 230, p. 309-320, 1 set. 2021.

SANTOS JÚNIOR, José Elísio dos; MONTEIRO, Lorena Madruga. A judicialização da intolerância religiosa: um estudo do caso “Edir Macedo”. Rev. Direito e Práxis, Rio de Janeiro, v. 12, n. 04, p. 2518-2541, 2021.

SILVA, Tomás Tadeu da. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

SILVA, Tomás Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016.

TEMPELS, Placide. A Filosofia Bantu. Luanda/Angola: Faculdade de Letras da UAN, 2016.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Racismo ambiental é uma realidade que atinge populações vulnerabilizadas. Jornal USP, 2021. Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/racismo-ambiental-e-uma-realidade-que-atinge-populacoes-vulnerabilizadas/. Acesso em: 07 dez. 2022.

Publicado

2024-07-19

Cómo citar

REIS, M. de N.; OLIVEIRA, E. R.; OLIVEIRA JUNIOR, G. B. de. CURRÍCULO Y RELACIONES ÉTNICO-RACIALES: cruces contemporáneos. Revista Espacio del Curriculum, [S. l.], v. 16, n. Ahead of Print (AOP), p. e67632, 2024. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/67632. Acesso em: 27 jul. 2024.

Número

Sección

Demanda continua