EL DISCURSO NEOCONSERVADOR: ANTAGONISMOS Y DISPUTAS

THE NEOCONSERVATIVE DISCOURSE: ANTAGONISM AND DISPUTES

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-7003.2020v29n3.56151

Palabras clave:

Neoconservadurismo, Discuso, Políticas educativas, Movimientos sociales

Resumen

En este artículo analizamos el discurso del campo neconservador, a la luz del concepto de hegemonía de Laclau y Mouffe, dentro del debate sobre la relación entre educación y movimientos sociales. En este campo se destacan el grupo Escuela Sin Partido y el Movimiento Brasil Libre, que no consideramos como movimientos sociales, sino como una práctica articuladora en torno a este discurso conservador y, al mismo tiempo, antagónica al campo que, históricamente, se constituye como “movimientos sociales". En la dinámica de las relaciones hegemónicas, este neoconservadurismo se organiza en oposición a los logros obtenidos en las políticas educativas, a lo largo de los gobiernos del PT. Esta articulación incluye la elaboración de propuestas para el campo educativo. Por otro lado, también está la reorganización del campo de los movimientos sociales.

Palabras clave: neoconservadurismo;discurso; políticas educativas; movimientos sociales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Cibele Rodrigues, FUNDAJ

Investigador de la Fundación Joaquim Nabuco. Profesor del Programa de Postgrado en Educación, Culturas e Identidades (Ufrpe / Fundaj) y del Máster Profesional en Docencia en Sociología (ProfSocio)

Citas

ALMEIDA, K. W.; RODRIGUES, C M. O MIEIB e a política curricular da educação infantil . Revista Educação em Questão, v. 58, n. 56, 25 ago. 2020. acesso em 01 09 2020. disponível em https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/19670
ALVAREZ, S; DAGNINO, E.; ESCOBAR, A. O cultural e o político nos movimentos sociais latino-americanos. In: ALVAREZ, S.; DAGNINO, E.; ESCOBAR, A. (Org.). Cultura e política nos movimentos sociais latino-americanos: novas leituras. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000. p. 15-57.
ARANTES, R. [Entre]tecendo olhares sobre a educação do campo: avanços e limites do Programa Escola da Terra no município de Igarassu: uma análise histórico-crítica. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal Rural de Pernambuco / Fundação Joaquim Nabuco, Programa de Pós- Graduação Associado em Educação, Culturas e Identidades, Recife, BR-PE, 2019.
BARBOZA, V. Pretas Cristãs: Reflexões sobre o processo de autoformação no movimento progressista evangélico. 170 f. : il.Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal Rural de Pernambuco,Programa de Pós-Graduação em Educação, Culturas e Identidades, Recife,BR-PE, 2019.
BOTTOMORE, T. Sociologia Política. Rio de janeiro: Ed Zahar, 1981.
BOITO JR., A. As relações de classe na nova fase do neoliberalismo no Brasil. In: CAETANO, G (Coord). Sujetos sociales y nuevas formas de protesta en la historia reciente de América Latina. Buenos Aires: CLACSO, 2006. p. 271-296.
CARVALHO, J M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 2ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
CASTELLS, M. A questão urbana. São Paulo: Paz e Terra, 1983.
COSTA, M. Os amálgamas das transformações da educação popular. ECCOS – revista científica. v. 11, n. 1, p 123-140, jan/jun, 2009.
CUNHA JÚNIOR, J. Educação escolar indígena em Pernambuco: interculturalidade, retomadas e sujeitos indígenas. 121 f.: il. Dissertação (Mestrado em Educação, Culturas e Identidades) – Universidade Federal Rural de Pernambuco / Fundação Joaquim Nabuco. Recife, 2016.
DAGNINO, E. Sociedade civil, espaços públicos e a construção democrática no Brasil: limites e possibilidades. In DAGNINO, E. (Org.). Sociedade civil e espaços públicos no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002, p. 279-302.
DAGNINO, E. Cultura, cidadania e democracia: a transformação dos discursos e práticas na esquerda da América Latina. In: ALVAREZ, S.; DAGNINO, E.; ESCOBAR, A. (Orgs.). Cultura e política nos movimentos sociais latino-americanos: novas leituras. Belo Horizonte: UFMG, 2000, p. 61-102.
FRAGA, M. “Meninos vestem azul e meninas vestem rosa”: analisando redes discursivas e as lições de gênero do “Escola Sem Partido”. 191 f. : il. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Educação, Culturas e Identidades, Recife, 2019.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 8ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1980.
FRIGOTTO, G. “A gênese das teses do Escola sem Partido: esfinge e ovo da serpente que ameaçam a sociedade e a educação.” In. FRIGOTTO, Gaudêncio (Org.). Escola “sem” partido : esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira, 1ª ed., UERJ, LPP, 2017, p. 144. fnpe, http://fnpe.com.br/wp-content/uploads/2018/11/gaudencio-frigotto-ESP-LPPUERJ.pdf. Acesso 01 06 2020.
GOHN, M. Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1997.
GOHN, M. Movimentos sociais e educação. São Paulo: Cortez, 1992.
GOHN, M. Educação não-formal e cultura política. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
GOHN, M. Movimentos sociais na contemporaneidade. Revista Brasileira de Educação. v. 16 n. 47 maio-ago. 2011. p 333-361. disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v16n47/v16n47a05.pdf Acesso em 18 de ago. de 2020.
GOHN, M. Educação Não Formal, Aprendizagens e Saberes em Processos Participativos. Investigar em Educação - IIª Série, Número 1, 2014. p 35-50. https://ec.europa.eu/epale/sites/epale/files/gohn_2014.pdf Acesso em 20. Ago. 2020.
GOMES, N. O Movimento Negro Educador: saberes construídos nas lutas por emancipação . Petrópolis, RJ: Vozes, 2017
GRAMSCI, A. A formação dos intelectuais. In: GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995. (cap. 01, p. 03-23).
GRAMSCI, A. Maquiavel, a política e o Estado Moderno. 5ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1984.
LACLAU, E; MOUFFE, C. Hegemonia e estratégia socialista: por uma política democrática radical. São Paulo: Intermeios; Brasília: CNPq, 2015. (coleção Contrassensos). Tradução de Joanildo A. Burity, Josias de Paula e Aécio Amaral.
LACLAU, E. Nuevas reflexiones sobre la revolución de nuestro tiempo. In: LACLAU, E. Nuevas reflexiones sobre la revolución de nuestro tiempo. Buenos Aires: Nueva Visión, 1990, p. 19-99.
LOJKINE, J. O Estado capitalista e a questão urbana. 1ª ed., São Paulo, Martins Fontes, 1981.
MARQUES, E. O currículo na formação de professores e professoras indígenas no Brasil : caminhos da educação intercultural trilhados em Universidades Públicas (2008- 2016). Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Educação Culturas e Identidades Recife, BR-PE, 2017.
MOUFFE, C. Politics and passions: the stakes of democracy. London: Centre for the Study of Democracy, 2002.
MOURIAUX, R; BEROUD, S. Para uma definição do conceito de “movimento social”. In: LEHER, Roberto; SETÚBAL, Mariana (Org.). Pensamento crítico e movimentos sociais: diálogos para uma nova práxis. São Paulo: Cortez, 2005. p. 159-173.
QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LEHER, Roberto; SETÚBAL, Mariana (Orgs.). Pensamento crítico e movimentos sociais: diálogos para uma nova práxis. São Paulo: Cortez, 2005, p. 35-95.
RANCIÈRE, J. O desentendimento: política e filosofia. São Paulo: Ed. 34, 1996.
RODRIGUES, C. Cultura política e Movimentos Sem-Teto: as lutas possíveis. 2009. 364 f. Tese (doutorado em Sociologia) – Departamento de Ciências Sociais, Universidade Federal de Pernambuco. CFCH. Sociologia, Recife, 2009.
RODRIGUES, C. M. L. ; SOUZA, G. S. V. . Controle Governamental e Democratização da Gestão Educacional no Nordeste do Brasil. ANPAE , v. 2, p. 1-13, 2012.
RODRIGUES, C. CARVALHO, Karla. SIMÕES, Patrícia.O MIEIB E A SUA DIMENSÃO EDUCADORA. Anais da 39ª Reunião Nacional da ANPEd (2019). (GT03 - Movimentos Sociais, Sujeitos e Processos Educativos).
RODRIGUES, K. "Vida e vida com abundância" - teologia da prosperidade, sagrado e mercado : um estudo de afinidade eletiva entre a TP, o mercado e a ética de consumo na Igreja Universal do Reino de Deus. 2002. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2002.
RUSCHEINSKY, A. Movimento de moradia e partido dos trabalhadores. 1996. 301f. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Universidade de São Paulo, São Paulo,1996.
SADER, E. O anjo torto: esquerda (e direita) no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1995.
SANTANA, C. FeminismoAgora!: uma experiência de pedagogia feminista autorreflexiva. 147 f.: il. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Educação, Culturas e Identidades, Recife, BR-PE, 2018.

SANTOS, B. Novos movimentos sociais. In: LEHER, Roberto, SETÚBAL, Mariana (Org.). Pensamento crítico e movimentos sociais: diálogos para uma nova práxis. São Paulo: Cortez, 2005. p.174-189.
SILVA, M. O currículo da EJA do campo: um estudo das perspectivas do MST e da Secretaria de Educação de Pernambuco.. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal Rural de Pernambuco/ Fundação Joaquim Nabuco, Programa de Pós-Graduação Associado em Educação, Culturas e Identidades, Recife, BR-PE, 2019.
TELLES, V. Direitos sociais: afinal do que se trata? Belo Horizonte: UFMG, 2006.
TOURAINE, A. An introduction to study of social movements. Social Research, v. 52, n. 4, p. 749-787, winter 1985.
VAKALOULIS, M. Antagonismo Social e Ação Coletiva In: LEHER, R., SETÚBAL, M. (Org.). Pensamento crítico e movimentos sociais: diálogos para uma nova práxis. São Paulo: Cortez, 2005. p.126-140.
ZIBECHI, R. Os movimentos sociais latino-americanos: tendências e desafios. In: LEHER, R.; SETÚBAL, M. (Org.). Pensamento crítico e movimentos sociais: diálogos para uma nova práxis. São Paulo: Cortez, 2005. p.198-207.

Documentos virtuais consultados
https://www.escolasempartido.org/
https://www.youtube.com/channel/UCkSjy-IOEq-eMtarZl2uH1Q
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/24/internacional/1553454729_290547.html
https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/o-que-e-o-movimento-organizacao-criada-por-steve-bannon-contra-a-china-e-a-ue/
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/08/20/steve-bannon-da-articulacao-conservadora-internacional-a-prisao-veja-trajetoria-do-ex-estrategista-de-trump.ghtml
https://www.cnte.org.br/index.php/menu/comunicacao/posts/noticias/71275-13-de-novembro-nova-batalha-contra-a-lei-da-mordaca
https://une.org.br/noticias/forum-nacional-popular-de-educacao-vai-centrar-luta-contra-a-lei-da-mordaca/

Publicado

2020-12-02

Cómo citar

RODRIGUES, C. EL DISCURSO NEOCONSERVADOR: ANTAGONISMOS Y DISPUTAS: THE NEOCONSERVATIVE DISCOURSE: ANTAGONISM AND DISPUTES. Revista Temas em Educação, [S. l.], v. 29, n. 3, 2020. DOI: 10.22478/ufpb.2359-7003.2020v29n3.56151. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/56151. Acesso em: 16 ago. 2024.

Número

Sección

Dossier: Restauraciones conservadoras en el campo educativo en América Latina