CONSIDERAÇÕES SOBRE A SUBJETIVIDADE, AS ESTRATÉGIAS E O CORPO NA PESQUISA ANTROPOLÓGICA

Autores

  • Ozaias Silva Rodrigues Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
  • Karlene Silva Andrade Universidade Federal da Bahía (UFBA)

Resumo

Neste artigo discutimos questões inerentes à pesquisa antropológica, como as estratégias em campo, o lugar que o corpo ocupa na pesquisa e a dicotomia objetividade versus subjetividade. Defendemos a necessidade de uma reabilitação da subjetividade, pois consideramos a autoetnografia uma metodologia potente para pensar novas formas de estabelecer conexões na produção científica e nos sujeitos em diálogo. Questões de raça, classe e gênero são marcadores que devem ser analisados para pensarmos as subjetividades em diálogo no fazer antropológico – para além das condições socioeconômicas e históricas que influenciam também na forma de fazermos antropologia e nos relacionarmos com os/ as interlocutores/as. Fazemos assim um convite para a autorreflexão antropológica e para os nossos desafios teóricos e empíricos, levando em consideração os corpos e as subjetividades que se relacionam constantemente na pesquisa de campo ou na teoria etnográfica. Optamos por uma discussão bibliográfica, mas também trouxemos experiências próprias de pesquisa de campo para a discussão proposta.

PALAVRAS-CHAVE:

Subjetividade. Pesquisa antropológica. Corpo. Autoetnografia.

Imagem: Soltando Reflexos, 2020. Arte colagem e manipulação digital: Jeca Pedregulho 

 

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Biografia do Autor

Ozaias Silva Rodrigues, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Doutorando em Antropologia Social, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Karlene Silva Andrade, Universidade Federal da Bahía (UFBA)

Doutoranda em Antropologia pela Universidade Federal da Bahía (UFBA).

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Publicado

2023-01-13