UMA JUVENTUDE GLOBAL? Identidades híbridas, mundos plurais

Autores

  • Carles Feixa
  • Pam Nilan

Resumo

O título do artigo é formulado em forma interrogativa ('Uma juventude global?') pois não estamos convencidos de que, no que tange à cultura juvenil, o global acabe eclipsando o local. Para nossos propósitos, usamos o termo 'globalização' apenas para nos referir àqueles aspectos da globalização econômica e cultural que emergem da cultura central, e que ameaçam com apagar as formas de identidade e práticas locais em favor de um conjunto de marcos para homogeneizar as práticas de consumo e modos de pensar a identidade. Porém, este artigo questiona o colonialismo do discurso sobre a globalização cultural. Nosso propósito aqui é desvendar algumas paisagens subalternas da juventude, bem como colocar alguns relatos subalternos de juventude, invisíveis nos estudos culturais, predominantemente ocidentais. A conexão entre hibridização, mundos plurais e 'globalização nos lembra que, na era da informação, as identidades gerais estão sempre deslocalizadas, embora mantenham vínculos com o local. O artigo é uma tentativa de conectar os jovens globais com as culturas, o consumo, a resistência, o transnacionalismo e o digitalismo da era global.

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Publicado

09.12.2009

Como Citar

Feixa, C. ., & Nilan, P. . (2009). UMA JUVENTUDE GLOBAL? Identidades híbridas, mundos plurais. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 31(31), 13–28. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/politicaetrabalho/article/view/6818

Edição

Seção

Nº 31 - DOSSIÊ JUVENTUDE, MODOS DE VIDA E DIVERSIDADE