PARALISIA CEREBRAL: IMPACTO NO COTIDIANO FAMILIAR

Autores

  • Thaisa Cristina Schwab de ALMEIDA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
  • Aneline Maria RUEDELL UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
  • Joseane Rodrigues da Silva NOBRE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
  • Keila Okuda TAVARES UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

Resumo

Introdução: Um filho com diagnóstico de Paralisia Cerebral acarreta mudanças estruturais e organizacionais na vida de uma família. O diagnóstico afeta o contexto familiar provocando conflitos, medo, incerteza e dúvidas. Objetivo: Conhecer quais foram as mudanças ocorridas no cotidiano de mães que apresentam um(a) filho(a) com Paralisia Cerebral e as dificuldades enfrentadas no seu dia a dia como mãe cuidadora. Material e Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo exploratório. A população do estudo foi composta por 11 mães cuidadoras de crianças com Paralisia Cerebral e a coleta de dados foi realizada por meio de uma entrevista semiestruturada, baseada em duas perguntas norteadoras: (1) “Quais mudanças ocorreram no seu dia a dia depois que foi diagnosticado o problema do seu filho (a)?”; (2) “Quais as principais dificuldades que você enfrenta por ser mãe cuidadora de uma criança com Paralisia Cerebral?”. As entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra para serem analisadas com o Método da Análise do Conteúdo de Bardin. Resultados: Percebe-se a abdicação das mães cuidadoras com relação à vida social, profissional e até mesmo pessoal em prol de seus filhos. Quanto às dificuldades vivenciadas, observam-se situações de preconceito, dificuldades de acessibilidade, transporte e de inclusão escolar. Esses empecilhos ocasionam uma sobrecarga física, psicológica e financeira da mãe cuidadora. Conclusão: Compreender a percepção das mães cuidadoras frente a essas adversidades é o primeiro passo para que os profissionais de saúde possam desenvolver ações, como as redes de apoio, por exemplo, que ofereçam suporte psicológico e social a essas mulheres. DESCRITORES Paralisia Cerebral; Cuidadores. Família; Relações Profissional-Família.

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Biografia do Autor

Thaisa Cristina Schwab de ALMEIDA, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

Fisioterapeuta, formada pela universidade estadual do Oeste do Paraná

Aneline Maria RUEDELL, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

Fisioterapeuta. Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Joseane Rodrigues da Silva NOBRE, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

Fisioterapeuta. Mestre em Gerontologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP. Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).

Keila Okuda TAVARES, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

Fisioterapeuta. Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)-Cascavel-Paraná-Brasil

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Publicado

2016-03-16

Como Citar

ALMEIDA, T. C. S. de, RUEDELL, A. M., NOBRE, J. R. da S., & TAVARES, K. O. (2016). PARALISIA CEREBRAL: IMPACTO NO COTIDIANO FAMILIAR. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 19(3), 171–178. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rbcs/article/view/20488

Edição

Seção

Pesquisa