Feminismo Gordo: sexo, desejo e prazeres revolucionários
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2021v31n1.54089Palavras-chave:
Feminismo Gordo., Prazeres Revolucionários., Sexopolítica., Epistemologias Subalternas.Resumo
A ação biopolítica no capitalismo contemporâneo alimenta discursos de poder e disciplina a sexualidade e tecnologias que normatizam identidades e corporeidades possíveis nas práticas sexuais heteronormativas como regime político e tecnológico na reprodução de corpos. Esse texto visa repensar formas subalternas de sobrevivência, a partir do feminismo gordo, o qual propõe a desobediência ao sistema sexual-político hegemônico com caráter colonizador, rompendo essa lógica de corporeidades patologizadas sobre mulheres gordas. A proposta é denunciar uma injustiça epistemológica sobre esses corpos grandes e a construção do desejo que classifica corpos desejáveis enquanto saudáveis, e os indesejáveis enquanto doentes e perversos, em uma nova proposta revolucionária de sexo, desejo e prazeres.